array(31) {
["id"]=>
int(128461)
["title"]=>
string(72) "Brasil fica de fora de 1ª viagem de enviado de Biden à América do Sul"
["content"]=>
string(3847) "SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Casa Branca anunciou neste sábado (10) a primeira viagem para a América do Sul de Juan Gonzalez, diretor sênior para o Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional, cargo que na prática é responsável por assuntos latino-americanos. O itinerário não inclui o Brasil.
Acompanhado da secretária-adjunta interina para o Hemisfério Ocidental, Julie Chang, Gonzalez passará, entre 11 e 15 de abril, por Colômbia, Argentina e Uruguai, onde se encontrará com autoridades locais.
Em Bogotá, segundo a Casa Branca, o enviado do governo de Joe Biden irá abordar a recuperação econômica, o desenvolvimento e a segurança no meio rural, a crise de migração da Venezuela e a liderança climática exercida na região pela Colômbia.
Já em Buenos Aires e Montevidéu, a discussão será em torno das prioridades regionais, incluindo os desafios da crise climática e da pandemia de Covid-19 e ameaças à democracia, aos direitos humanos e à segurança na região e no mundo.
O Brasil ficou de fora do roteiro, apesar de ter em seu território a maior parte da floresta amazônica, que registrou recorde de desmatamento no mês de março.
O país também enfrenta forte crise ligada ao coronavírus, com recordes de mortes e casos diários. O mês de março foi o mais mortal e registrou 66.868 mortos por Covid-19, mais do que o dobro do 2º mês com mais óbitos, julho de 2020 (32.912 mortes).
O Brasil vem ainda registrando novas variantes e não conseguiu deslanchar uma vacinação nacional, com problemas que vão desde a rejeição por parte do governo de comprar milhões de doses da Pfizer/BioNTech até a falta de insumos para a produção dos imunizantes no Instituto Butantan e na Fiocruz.
Gonzalez é crítico da agenda ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), e declarações anteriores do indicado mostram que o tema pode trazer conflitos à relação entre EUA e Brasil.
Em entrevista ao Washington Post, em outubro do ano passado, disse que "em qualquer relacionamento que Biden tenha com líderes ao redor do mundo, a mudança climática estará no topo dessa agenda, e isso inclui o Brasil".
"Qualquer pessoa que pensa que pode promover um relacionamento ambicioso com os Estados Unidos enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos claramente não tem ouvido Joe Biden durante a campanha", afirmou.
Nascido na Colômbia e criado em Nova York, Gonzalez já foi diretor do Conselho de Segurança Nacional para assuntos relacionados à América Latina entre 2011 e 2013, durante o governo de Barack Obama, do qual Biden foi vice.
Em um artigo publicado na revista Americas Quarterly, em julho de 2020, Gonzalez disse que "a relação Brasil-EUA tem enorme potencial sob o governo Biden", mas questionou se a "liderança atual do Brasil está preparada para abordar os desafios monumentais de nosso tempo".
"
["author"]=>
string(10) "FolhaPress"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(578168)
["filename"]=>
string(15) "bidenviagem.jpg"
["size"]=>
string(6) "102882"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "site/"
}
["image_caption"]=>
string(15) "© Getty Images"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(245) "Gonzalez é crítico da agenda ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), e declarações anteriores do indicado mostram que o tema pode trazer conflitos à relação entre EUA e Brasil
"
["author_slug"]=>
string(10) "folhapress"
["views"]=>
int(65)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(1613)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(69) "brasil-fica-de-fora-de-1a-viagem-de-enviado-de-biden-a-america-do-sul"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2021-04-12 09:52:44.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-03-16 17:42:41.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2021-04-12T09:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(20) "site/bidenviagem.jpg"
}
SÃO PAULO, SP (FOLHAPRESS) - A Casa Branca anunciou neste sábado (10) a primeira viagem para a América do Sul de Juan Gonzalez, diretor sênior para o Hemisfério Ocidental no Conselho de Segurança Nacional, cargo que na prática é responsável por assuntos latino-americanos. O itinerário não inclui o Brasil.
Acompanhado da secretária-adjunta interina para o Hemisfério Ocidental, Julie Chang, Gonzalez passará, entre 11 e 15 de abril, por Colômbia, Argentina e Uruguai, onde se encontrará com autoridades locais.
Em Bogotá, segundo a Casa Branca, o enviado do governo de Joe Biden irá abordar a recuperação econômica, o desenvolvimento e a segurança no meio rural, a crise de migração da Venezuela e a liderança climática exercida na região pela Colômbia.
Já em Buenos Aires e Montevidéu, a discussão será em torno das prioridades regionais, incluindo os desafios da crise climática e da pandemia de Covid-19 e ameaças à democracia, aos direitos humanos e à segurança na região e no mundo.
O Brasil ficou de fora do roteiro, apesar de ter em seu território a maior parte da floresta amazônica, que registrou recorde de desmatamento no mês de março.
O país também enfrenta forte crise ligada ao coronavírus, com recordes de mortes e casos diários. O mês de março foi o mais mortal e registrou 66.868 mortos por Covid-19, mais do que o dobro do 2º mês com mais óbitos, julho de 2020 (32.912 mortes).
O Brasil vem ainda registrando novas variantes e não conseguiu deslanchar uma vacinação nacional, com problemas que vão desde a rejeição por parte do governo de comprar milhões de doses da Pfizer/BioNTech até a falta de insumos para a produção dos imunizantes no Instituto Butantan e na Fiocruz.
Gonzalez é crítico da agenda ambiental do governo de Jair Bolsonaro (sem partido), e declarações anteriores do indicado mostram que o tema pode trazer conflitos à relação entre EUA e Brasil.
Em entrevista ao Washington Post, em outubro do ano passado, disse que "em qualquer relacionamento que Biden tenha com líderes ao redor do mundo, a mudança climática estará no topo dessa agenda, e isso inclui o Brasil".
"Qualquer pessoa que pensa que pode promover um relacionamento ambicioso com os Estados Unidos enquanto ignora questões importantes como mudança climática, democracia e direitos humanos claramente não tem ouvido Joe Biden durante a campanha", afirmou.
Nascido na Colômbia e criado em Nova York, Gonzalez já foi diretor do Conselho de Segurança Nacional para assuntos relacionados à América Latina entre 2011 e 2013, durante o governo de Barack Obama, do qual Biden foi vice.
Em um artigo publicado na revista Americas Quarterly, em julho de 2020, Gonzalez disse que "a relação Brasil-EUA tem enorme potencial sob o governo Biden", mas questionou se a "liderança atual do Brasil está preparada para abordar os desafios monumentais de nosso tempo".