array(31) {
["id"]=>
int(175266)
["title"]=>
string(102) "Bilionários priorizam filantropia e dizem que a riqueza está no tempo e na saúde, revela relatório"
["content"]=>
string(4694) "Nove a cada dez bilionários dizem que a verdadeira riqueza está no tempo, na saúde e nos relacionamentos. O dado está no Relatório Principal Discussions 2025, divulgado pelo banco americano J.P. Morgan. De acordo com estudo, ricos se mostram mais preocupados em liderar com valores e a maioria deles se dedica à filantropia.
Para o relatório, foram ouvidos 111 bilionários de 28 países e mais de 15 setores. O documento oferece uma visão inédita sobre como a riqueza duradoura é administrada ao longo de gerações, comunidades e continentes.
O relatório revela que o capital financeiro é apenas uma parte da história. Os principais responsáveis pela gestão da riqueza familiar enfatizam que a verdadeira prosperidade é medida pelo "legado, pela liderança e pelo impacto gerado nos outros".
Quase 85% definem sucesso pela capacidade de ajudar outras pessoas a avançarem, com ênfase na criatividade e na liderança baseada em valores. Além disso, mais de 70% dedicam recursos para garantir que suas doações sejam estruturadas, responsáveis e significativas. “Quando penso no meu legado, penso em retribuir”, disse um dos entrevistados.
As tensões geopolíticas são amplamente vistas como o risco mais significativo atualmente para o patrimônio, com 63% dos entrevistados citando-as como principal preocupação. Muitos apontam o risco de conflitos globais, enquanto outros destacam a volatilidade dos mercados, as mudanças climáticas e o potencial disruptivo da inteligência artificial.
E por falar em IA, 79% afirmam usar inteligência artificial em tarefas diárias — de pesquisa e redação a planejamento de viagens e até atividades criativas, como histórias personalizadas ou projetos de novos empreendimentos. No campo dos negócios, 69% utilizam IA para análise de dados, planejamento estratégico e eficiência operacional, relatando economia de custos e ganhos de agilidade, como o uso de relatórios automatizados para reduzir despesas jurídicas.
Na América Latina, segundo Natacha Minniti, Head da 23 Wall International e Co-Head Global de Family Office Practice do J.P. Morgan Private Bank, “a riqueza familiar representa mais que herança — é um legado em evolução. Com 75% herdando sua fortuna e 25% construindo-a do zero, as famílias da região buscam equilibrar tradição e inovação.”
“Cibersegurança e riscos geopolíticos estão entre as principais preocupações dos líderes latino-americanos. As famílias estão adotando uma postura proativa, investindo em IA e resiliência, sem perder de vista os valores e relacionamentos que sustentam seu legado”, diz Natacha Minniti.
Investimentos alternativos
Os investimentos em ativos alternativos também ganham espaço nos portfólios das famílias mais ricas. Essas decisões são guiadas não apenas pela estratégia financeira, mas por paixão e propósito.
Times e arenas esportivas aparecem em destaque — 34% dos entrevistados têm participação nesse tipo de ativo. Para muitos, trata-se de uma forma de expressar valores pessoais e contribuir com as comunidades, além de um investimento.
Outros ativos especiais também ganham espaço: arte (23%) e automóveis (10%) são valorizados tanto pelo prazer pessoal quanto pelo valor estratégico. Colecionáveis de luxo, antes voltados apenas ao lazer, agora também servem como garantia de liquidez, demonstrando uma gestão mais dinâmica da riqueza.
“A posse evoluiu de hobby para negócio sofisticado e uma forma de unir gerações, oferecendo retorno financeiro e impacto social”, afirma Andrew L. Cohen, presidente executivo global do J.P. Morgan Private Bank.
"
["author"]=>
string(31) "Raíssa Pedrosa - OTEMPO.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(632303)
["filename"]=>
string(19) "bilionariosades.jpg"
["size"]=>
string(6) "152013"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(5) "aass/"
}
["image_caption"]=>
string(115) "Obras de arte são vistas como ativos importantes para alocar riquezasFoto: Rachel Claire/Pexels/imagem ilustrativa"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(147) "Relatório Principal Discussions 2025, da J.P. Morgan, mostra as perspectivas das famílias mais ricas do mundo
"
["author_slug"]=>
string(28) "raissa-pedrosa-otempo-com-br"
["views"]=>
int(128)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(97) "bilionarios-priorizam-filantropia-e-dizem-que-a-riqueza-esta-no-tempo-e-na-saude-revela-relatorio"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-11-11 15:06:34.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-11-12 13:56:01.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-11-12T13:50:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(24) "aass/bilionariosades.jpg"
}
Nove a cada dez bilionários dizem que a verdadeira riqueza está no tempo, na saúde e nos relacionamentos. O dado está no Relatório Principal Discussions 2025, divulgado pelo banco americano J.P. Morgan. De acordo com estudo, ricos se mostram mais preocupados em liderar com valores e a maioria deles se dedica à filantropia.
Para o relatório, foram ouvidos 111 bilionários de 28 países e mais de 15 setores. O documento oferece uma visão inédita sobre como a riqueza duradoura é administrada ao longo de gerações, comunidades e continentes.
O relatório revela que o capital financeiro é apenas uma parte da história. Os principais responsáveis pela gestão da riqueza familiar enfatizam que a verdadeira prosperidade é medida pelo "legado, pela liderança e pelo impacto gerado nos outros".
Quase 85% definem sucesso pela capacidade de ajudar outras pessoas a avançarem, com ênfase na criatividade e na liderança baseada em valores. Além disso, mais de 70% dedicam recursos para garantir que suas doações sejam estruturadas, responsáveis e significativas. “Quando penso no meu legado, penso em retribuir”, disse um dos entrevistados.
As tensões geopolíticas são amplamente vistas como o risco mais significativo atualmente para o patrimônio, com 63% dos entrevistados citando-as como principal preocupação. Muitos apontam o risco de conflitos globais, enquanto outros destacam a volatilidade dos mercados, as mudanças climáticas e o potencial disruptivo da inteligência artificial.
E por falar em IA, 79% afirmam usar inteligência artificial em tarefas diárias — de pesquisa e redação a planejamento de viagens e até atividades criativas, como histórias personalizadas ou projetos de novos empreendimentos. No campo dos negócios, 69% utilizam IA para análise de dados, planejamento estratégico e eficiência operacional, relatando economia de custos e ganhos de agilidade, como o uso de relatórios automatizados para reduzir despesas jurídicas.
Na América Latina, segundo Natacha Minniti, Head da 23 Wall International e Co-Head Global de Family Office Practice do J.P. Morgan Private Bank, “a riqueza familiar representa mais que herança — é um legado em evolução. Com 75% herdando sua fortuna e 25% construindo-a do zero, as famílias da região buscam equilibrar tradição e inovação.”
“Cibersegurança e riscos geopolíticos estão entre as principais preocupações dos líderes latino-americanos. As famílias estão adotando uma postura proativa, investindo em IA e resiliência, sem perder de vista os valores e relacionamentos que sustentam seu legado”, diz Natacha Minniti.
Investimentos alternativos
Os investimentos em ativos alternativos também ganham espaço nos portfólios das famílias mais ricas. Essas decisões são guiadas não apenas pela estratégia financeira, mas por paixão e propósito.
Times e arenas esportivas aparecem em destaque — 34% dos entrevistados têm participação nesse tipo de ativo. Para muitos, trata-se de uma forma de expressar valores pessoais e contribuir com as comunidades, além de um investimento.
Outros ativos especiais também ganham espaço: arte (23%) e automóveis (10%) são valorizados tanto pelo prazer pessoal quanto pelo valor estratégico. Colecionáveis de luxo, antes voltados apenas ao lazer, agora também servem como garantia de liquidez, demonstrando uma gestão mais dinâmica da riqueza.
“A posse evoluiu de hobby para negócio sofisticado e uma forma de unir gerações, oferecendo retorno financeiro e impacto social”, afirma Andrew L. Cohen, presidente executivo global do J.P. Morgan Private Bank.