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O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, expressou hoje indignação com a morte dos sete colaboradores da organização World Central Kitchen (WCK), na Faixa de Gaza, que foram atacados pelas forças israelitas na segunda-feira. Os trabalhadores humanitários estavam devidamente identificados e levavam alimentos para os palestinos. As vítimas são cidadãos da Austrália, Polônia, Reino Unido, um cidadão com dupla nacionalidade norte-americana e canadense e três palestinos.
Biden afirmou que enviará uma “mensagem clara” ao governo de Israel para proteger os trabalhadores humanitários. Segundo a porta-voz da Casa Branca Karine Jean Pierre, Biden conversou hoje com o fundador da WCK, o chef espanhol José Andres, dizendo que estava de “coração partido”.
“O presidente comunicou que está de luto com toda a família World Central Kitchen. O presidente considerou importante reconhecer o tremendo trabalho que a WCK fez pelo povo de Gaza e em todo o mundo”, disse Jean Pierre.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, elogiou o trabalho da WCK em Gaza e reiterou que os trabalhadores humanitários devem ser protegidos Blinken assegurou que também pediu a Israel para realizar uma rápida, minuciosa e imparcial investigação ao que aconteceu.
Já José Andres deplorou o ataque e defendeu que Israel tem de parar com esta matança indiscriminada.
Comunidade internacional condena os ataques
O ataque contra os trabalhadores humanitários já foi condenado pela União Europeia.
O Reino Unido também condenou o ataque israelita contra trabalhadores humanitários da WCK e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, pediu explicações a Tel Aviv. "Os nossos pensamentos estão com as famílias daqueles que foram mortos neste ataque chocante, incluindo três trabalhadores humanitários britânicos. Israel tem de explicar como é que este trágico incidente aconteceu e tomar medidas imediatas para proteger os trabalhadores humanitários e facilitar operações humanitárias vitais em Gaza", escreveu o Sunak, na rede social X.
O ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron, endossou e destacou que o ataque é profundamente angustiante. “Cidadãos britânicos foram mortos. Estamos trabalhando urgentemente para verificar esta informação e daremos todo o apoio às suas famílias. É essencial que os trabalhadores humanitários sejam protegidos e que possam efetuar o seu trabalho. Apelamos a Israel para uma investigação imediata e para fornecer uma explicação completa e transparente do ocorrido", indicou Cameron.
"A proteção do pessoal humanitário é um imperativo moral e jurídico que todos devem respeitar. Nada pode justificar tal tragédia", endossou o chanceler da França, Stéphane Séjourné
.
“Fiquei horrorizada ao ouvir as notícias sobre o ataque das IDF que ontem tirou a vida a sete empregados da WCK, em Gaza, incluindo um cidadão canadense. Condenamos estes ataques e apelamos a uma investigação completa. O Canadá espera que haja uma responsabilização total por estas mortes e transmitiremos isso diretamente ao governo israelita. Os ataques contra o pessoal humanitário são absolutamente inaceitáveis. O direito humanitário internacional deve ser respeitado”, exigiu a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly.
"A multiplicidade de tais acontecimentos é o resultado inevitável da forma como esta guerra está sendo conduzida. Pelo menos 196 trabalhadores humanitários já foram mortos na sequência de ataques em Gaza”, apontou Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas.
"Espero e exijo que o governo israelita esclareça o mais rapidamente possível as circunstâncias deste ataque brutal que tirou a vida a sete trabalhadores que não estavam nada mais do que ajudar”, alertou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que iniciou hoje uma viagem ao Oriente Médio.
O presidente do Chipre, Nikos Christodoulidis, afirmou que a operação Amalthea, o corredor humanitário de ajuda à Gaza, vai continuar. "Os acontecimentos trágicos não devem nos desanimar. Devemos redobrar os nossos esforços para prestar mais assistência à medida que as necessidades aumentam dramaticamente", revelou o líder cipriota, acrescentando que o que foi alcançado até agora não deve ser esquecido.
O general Herzi Halevi, chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF), garantiu que vai rever pessoalmente as conclusões do inquérito inicial das IDF sobre os ataques israelitas que tiveram como alvo um comboio de veículos da WCK. As IDF apresentaram as condolências ao fundador da WCK pela morte trágica dos trabalhadores humanitários em Gaza e o exército israelita também disse ter expressado o pesar às nações aliadas,. “O incidente será investigado por um organismo independente, profissional e especializado”, diz o comunicado da IDF.
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Biden afirmou que enviará uma “mensagem clara” ao governo de Israel para proteger os trabalhadores humanitários. Segundo a porta-voz da Casa Branca Karine Jean Pierre, Biden conversou hoje com o fundador da WCK, o chef espanhol José Andres, dizendo que estava de “coração partido”.
“O presidente comunicou que está de luto com toda a família World Central Kitchen. O presidente considerou importante reconhecer o tremendo trabalho que a WCK fez pelo povo de Gaza e em todo o mundo”, disse Jean Pierre.
O secretário de Estado dos EUA, Antony Blinken, elogiou o trabalho da WCK em Gaza e reiterou que os trabalhadores humanitários devem ser protegidos Blinken assegurou que também pediu a Israel para realizar uma rápida, minuciosa e imparcial investigação ao que aconteceu.
Já José Andres deplorou o ataque e defendeu que Israel tem de parar com esta matança indiscriminada.
Comunidade internacional condena os ataques
O ataque contra os trabalhadores humanitários já foi condenado pela União Europeia.
O Reino Unido também condenou o ataque israelita contra trabalhadores humanitários da WCK e o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, pediu explicações a Tel Aviv. "Os nossos pensamentos estão com as famílias daqueles que foram mortos neste ataque chocante, incluindo três trabalhadores humanitários britânicos. Israel tem de explicar como é que este trágico incidente aconteceu e tomar medidas imediatas para proteger os trabalhadores humanitários e facilitar operações humanitárias vitais em Gaza", escreveu o Sunak, na rede social X.
O ministro das Relações Exteriores britânico, David Cameron, endossou e destacou que o ataque é profundamente angustiante. “Cidadãos britânicos foram mortos. Estamos trabalhando urgentemente para verificar esta informação e daremos todo o apoio às suas famílias. É essencial que os trabalhadores humanitários sejam protegidos e que possam efetuar o seu trabalho. Apelamos a Israel para uma investigação imediata e para fornecer uma explicação completa e transparente do ocorrido", indicou Cameron.
"A proteção do pessoal humanitário é um imperativo moral e jurídico que todos devem respeitar. Nada pode justificar tal tragédia", endossou o chanceler da França, Stéphane Séjourné
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“Fiquei horrorizada ao ouvir as notícias sobre o ataque das IDF que ontem tirou a vida a sete empregados da WCK, em Gaza, incluindo um cidadão canadense. Condenamos estes ataques e apelamos a uma investigação completa. O Canadá espera que haja uma responsabilização total por estas mortes e transmitiremos isso diretamente ao governo israelita. Os ataques contra o pessoal humanitário são absolutamente inaceitáveis. O direito humanitário internacional deve ser respeitado”, exigiu a ministra das Relações Exteriores do Canadá, Mélanie Joly.
"A multiplicidade de tais acontecimentos é o resultado inevitável da forma como esta guerra está sendo conduzida. Pelo menos 196 trabalhadores humanitários já foram mortos na sequência de ataques em Gaza”, apontou Stephane Dujarric, porta-voz do secretário-geral da Organização das Nações Unidas.
"Espero e exijo que o governo israelita esclareça o mais rapidamente possível as circunstâncias deste ataque brutal que tirou a vida a sete trabalhadores que não estavam nada mais do que ajudar”, alertou o primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, que iniciou hoje uma viagem ao Oriente Médio.
O presidente do Chipre, Nikos Christodoulidis, afirmou que a operação Amalthea, o corredor humanitário de ajuda à Gaza, vai continuar. "Os acontecimentos trágicos não devem nos desanimar. Devemos redobrar os nossos esforços para prestar mais assistência à medida que as necessidades aumentam dramaticamente", revelou o líder cipriota, acrescentando que o que foi alcançado até agora não deve ser esquecido.
O general Herzi Halevi, chefe das Forças de Defesa de Israel (IDF), garantiu que vai rever pessoalmente as conclusões do inquérito inicial das IDF sobre os ataques israelitas que tiveram como alvo um comboio de veículos da WCK. As IDF apresentaram as condolências ao fundador da WCK pela morte trágica dos trabalhadores humanitários em Gaza e o exército israelita também disse ter expressado o pesar às nações aliadas,. “O incidente será investigado por um organismo independente, profissional e especializado”, diz o comunicado da IDF.