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A bailarina brasileira, ativista e escritora Ingrid Soares relatou pelas redes sociais, nesta quarta-feira (18), o caso de racismo que sofreu Filadélfia, nos Estados Unidos. Ela, o marido e a filha estavam passeando em um parque quando um americano iniciou uma conversa com a bailarina, após ouvi-la conversando em português. Quando foi questionada se morava em Filadélfia, Ingrid respondeu que estava na cidade apenas a trabalho. Então, o homem logo indaga: "Faxineira?".
A ativista respondeu que era bailarina clássica e observou o homem demonstrar surpresa. "Com vocês, racismo estrutural! Então porque eu sou preta eu não poderia ser: Presidente, CEO, Médica, bailarina?!", escreveu Ingrid no Twitter.
No Instagram, a bailarina desabafou sobre a situação e disse que o racismo está presente nos mais diversos locais, mesmo que de forma sutil. "Cada vez mais, mesmo sofrendo esse racismo, vou aprendendo a lidar com ele e vou tentando educar as pessoas a minha volta a me respeitarem. ", disse.
Além de bailarina no grupo Dance Theatre, Ingrid é autora dos livros A sapatilha que mudou meu mundo e o infantil A bailarina que pintava suas sapatilhas. "Foi de uma sutileza, mas de uma agressividade muito perigosa, se eu não estivesse em dia comigo mesma, isso poderia ter acabado comigo, como acaba com muitas outras pessoas. Quero um futuro que a minha filha não tenha que passar por isso. A gente pode ser o que a gente quiser", finalizou a bailarina.
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A bailarina brasileira, ativista e escritora Ingrid Soares relatou pelas redes sociais, nesta quarta-feira (18), o caso de racismo que sofreu Filadélfia, nos Estados Unidos. Ela, o marido e a filha estavam passeando em um parque quando um americano iniciou uma conversa com a bailarina, após ouvi-la conversando em português. Quando foi questionada se morava em Filadélfia, Ingrid respondeu que estava na cidade apenas a trabalho. Então, o homem logo indaga: "Faxineira?".
A ativista respondeu que era bailarina clássica e observou o homem demonstrar surpresa. "Com vocês, racismo estrutural! Então porque eu sou preta eu não poderia ser: Presidente, CEO, Médica, bailarina?!", escreveu Ingrid no Twitter.
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Além de bailarina no grupo Dance Theatre, Ingrid é autora dos livros A sapatilha que mudou meu mundo e o infantil A bailarina que pintava suas sapatilhas. "Foi de uma sutileza, mas de uma agressividade muito perigosa, se eu não estivesse em dia comigo mesma, isso poderia ter acabado comigo, como acaba com muitas outras pessoas. Quero um futuro que a minha filha não tenha que passar por isso. A gente pode ser o que a gente quiser", finalizou a bailarina.