GUERRA

O secretário de Estado norte-americano, Antony Blinken, e o enviado especial dos Estados Unidos, Amos Hochstein, viajam nesta quinta-feira (4) ao Oriente Médio para uma nova visita oficial. 

 De acordo com fontes que não quiseram se identificar, Hochstein ainda visita Israel com o objetivo de acalmar as tensões entre o país e o grupo Hezbollah. Apesar de Hochstein ser um nome pouco conhecido do grande público, no entanto é um considerado um dos principais negociadores e articuladores no Oriente Médio, figura essencial na mediação entre Israel e o Hezbollah e muito respeitado pelas autoridades no Líbano, Síria, Palestina, Egito e Catar.

O retorno ao Oriente Médio pelos representantes norte-americanos se dá num momento em que cresce o receio da escalada do conflito entre Tel Aviv e o Hamas se espalhar pela região em meio aos recentes ataques no Irã, Líbano e Iraque, assim como as ofensivas dos rebeldes Houthis no Mar Vermelho contra navios cargueiros. Além disso, a unidade de elite da Guarda Revolucionária do Irã, Al-Quds, também efetuou ataques a tropas israelitas em Gaza, uma operação conjunta com soldados do Al-Qassam, o braço armado do Hamas.

O governo dos Estados Unidos também declarou que Saleh al-Arouri, o número dois do Hamas, morto na capital libanesa, tinha "sangue civil" nas mãos e que foi responsável pelos ataques contra Israel a 7 de outubro.