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A polícia de Hong Kong prendeu a "Vovó Wong", uma mulher de 65 anos conhecida por seu ativismo pró-democracia, quando fazia um ato, sozinha, pelo aniversário da repressão da Praça da Paz Celestial (Praça de Tiananmen), um novo sinal de "tolerância zero" com os protestos nesta ex-colônia britânica.
Alexandra Wong foi detida no domingo (30), por "participar de uma reunião ilegal" quando se dirigia para o Escritório de Enlace, um órgão representativo de Pequim em Hong Kong.
Wong foi muito ativa em Hong Kong, em 2019, durante a mobilização popular que varreu o centro financeiro, e passou a ser chamada e conhecida como "Vovó Wong". Nos atos, ela era vista, frequentemente, com uma bandeira britânica - uma forma de desafiar a tutela chinesa da cidade, devolvida à soberania de Pequim em 1997.
Os pedidos para a organização de manifestações são rejeitados de forma quase sistemática, sob a alegação do contexto da pandemia da covid-19, ou por motivos de segurança.
A polícia se recusou a autorizar a vigília tradicional que aconteceria na próxima sexta-feira (4/6) em um parque da cidade, pelo 32º aniversário da repressão ao movimento social e estudantil na Praça de Tiananmen, em Pequim, em 1989.
E, nesta segunda-feira (31), a Promotoria de Hong Kong confirmou que poderá solicitar penas que incluem prisão perpétua contra várias figuras do movimento pró-democracia. Elas são acusadas de "subversão".
No total, 47 opositores estão sendo processados, acusados de organizarem primárias não oficiais, no ano passado, para selecionar candidatos da oposição às eleições legislativas de setembro. A votação acabou sendo adiada pelo governo, também por causa da pandemia.
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A polícia de Hong Kong prendeu a "Vovó Wong", uma mulher de 65 anos conhecida por seu ativismo pró-democracia, quando fazia um ato, sozinha, pelo aniversário da repressão da Praça da Paz Celestial (Praça de Tiananmen), um novo sinal de "tolerância zero" com os protestos nesta ex-colônia britânica.
Alexandra Wong foi detida no domingo (30), por "participar de uma reunião ilegal" quando se dirigia para o Escritório de Enlace, um órgão representativo de Pequim em Hong Kong.
Wong foi muito ativa em Hong Kong, em 2019, durante a mobilização popular que varreu o centro financeiro, e passou a ser chamada e conhecida como "Vovó Wong". Nos atos, ela era vista, frequentemente, com uma bandeira britânica - uma forma de desafiar a tutela chinesa da cidade, devolvida à soberania de Pequim em 1997.
Os pedidos para a organização de manifestações são rejeitados de forma quase sistemática, sob a alegação do contexto da pandemia da covid-19, ou por motivos de segurança.
A polícia se recusou a autorizar a vigília tradicional que aconteceria na próxima sexta-feira (4/6) em um parque da cidade, pelo 32º aniversário da repressão ao movimento social e estudantil na Praça de Tiananmen, em Pequim, em 1989.
E, nesta segunda-feira (31), a Promotoria de Hong Kong confirmou que poderá solicitar penas que incluem prisão perpétua contra várias figuras do movimento pró-democracia. Elas são acusadas de "subversão".
No total, 47 opositores estão sendo processados, acusados de organizarem primárias não oficiais, no ano passado, para selecionar candidatos da oposição às eleições legislativas de setembro. A votação acabou sendo adiada pelo governo, também por causa da pandemia.