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Os ataques israelenses das últimas horas, que aconteceram após o primeiro-ministro de Israel Benjamin Netanyahu anunciar que o exército ia entrar com força total na Faixa de Gaza, já causaram mais de 80 mortos em Gaza, incluindo mulheres, crianças e um bebê de nove meses. A maioria das vitimas estavam no campo de refugiados de Jabalia, no norte do enclave.
De acordo com a agência norte-americana de noticias Associated Press, pelo menos 22 crianças morreram nestes ataques. “Aqueles que não morrem por causa de um míssil morrem de fome e aqueles que não morrem de fome morrem pela falta de medicamentos”, lamentou um palestino cujos familiares morreram nos bombardeios.
Depois de uma breve pausa para permitir a entrega do refém israelense-americano, as forças de Tel Aviv voltaram com ofensivas e bombardearam dois hospitais e zonas ao redor da cidade de Khan Younis, matando e ferindo dezenas de pessoas. As autoridades israelenses argumentam que há um centro de comando do Hamas nestas infraestruturas humanitárias, que ainda acolhem centenas de desalojados e deslocados. No caso, o alvo foi Mohammed Sinwar, líder do grupo e irmão do dirigente anterior, Yahya Sinwar, morto em outubro do ano passado.
Israel também ordenou a evacuação de vários locais do norte de Gaza, comunicando ataques iminentes apos disparos interceptados a partir desta região do território palestino.
Netanyahu insiste na intensificação da guerra, apesar da Organização das Nações Unidas e várias ONGs humanitárias condenarem a estratégia adotada pelo seu governo, sobretudo em relação ao bloqueio de entrar ajuda no território. Nesta semana, o relatório da ONU indicou que há pelo menos meio milhão de pessoas em risco de fome extrema em Gaza. Isto num cenário em que cresce o número de dirigentes que criticam duramente Netanyahu à sua ação devastadora contra a população civil na região. O Reino Unido, Dinamarca, França, Grécia e a Eslovênia, membros europeus do Conselho de Segurança da ONU, exigiram que Israel suspenda imediatamente a proibição à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e consideraram inadmissível qualquer tentativa de anexar o enclave. Já o chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, afirmou perante o Conselho de Segurança que Israel tem imposto sofrimento aos civis em Gaza, de modo intencional, que considerou de “espetáculo cínico”. A organização dos Médicos Sem Fronteiras já alertou que Israel está criando condições para a erradicação dos palestinos em Gaza.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, declarou que considera uma situação humanitária injustificável nos territórios palestinos ocupados e o presidente francês Emmanuel Macron a qualificou de vergonhosa e inaceitável. Além de o governo holandês ter pedido uma revisão urgente do acordo comercial entre a União Europeia e Tel Aviv devido ao bloqueio da ajuda humanitária, que classificou de catastrófico.
Em resposta as criticas, Netanyahu acusou os líderes europeus de apoiarem uma organização terrorista.
O Tribunal Penal Internacional também pretende julgar o premiê israelense por crimes de guerra e contra a humanidade, tendo já emitido um mandado de captura que o impede de viajar para países signatários do TPI.
O presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, ainda acusou hoje Netanyahu de continuar a guerra por razões pessoais, em referência aos processos judiciais por corrupção que podem levá-lo à cadeia.
Enquanto isso, Israel decidiu enviar uma delegação para o Catar, um dos países mediadores nas conversações de um acordo, para negociar a libertação dos reféns israelenses. Com a presença do presidente dos EUA, Donald Trump, em Doha, o Hamas pediu ao líder americano para prosseguir nos esforços para fim ao conflito.
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De acordo com a agência norte-americana de noticias Associated Press, pelo menos 22 crianças morreram nestes ataques. “Aqueles que não morrem por causa de um míssil morrem de fome e aqueles que não morrem de fome morrem pela falta de medicamentos”, lamentou um palestino cujos familiares morreram nos bombardeios.
Depois de uma breve pausa para permitir a entrega do refém israelense-americano, as forças de Tel Aviv voltaram com ofensivas e bombardearam dois hospitais e zonas ao redor da cidade de Khan Younis, matando e ferindo dezenas de pessoas. As autoridades israelenses argumentam que há um centro de comando do Hamas nestas infraestruturas humanitárias, que ainda acolhem centenas de desalojados e deslocados. No caso, o alvo foi Mohammed Sinwar, líder do grupo e irmão do dirigente anterior, Yahya Sinwar, morto em outubro do ano passado.
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Netanyahu insiste na intensificação da guerra, apesar da Organização das Nações Unidas e várias ONGs humanitárias condenarem a estratégia adotada pelo seu governo, sobretudo em relação ao bloqueio de entrar ajuda no território. Nesta semana, o relatório da ONU indicou que há pelo menos meio milhão de pessoas em risco de fome extrema em Gaza. Isto num cenário em que cresce o número de dirigentes que criticam duramente Netanyahu à sua ação devastadora contra a população civil na região. O Reino Unido, Dinamarca, França, Grécia e a Eslovênia, membros europeus do Conselho de Segurança da ONU, exigiram que Israel suspenda imediatamente a proibição à entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza e consideraram inadmissível qualquer tentativa de anexar o enclave. Já o chefe humanitário da ONU, Tom Fletcher, afirmou perante o Conselho de Segurança que Israel tem imposto sofrimento aos civis em Gaza, de modo intencional, que considerou de “espetáculo cínico”. A organização dos Médicos Sem Fronteiras já alertou que Israel está criando condições para a erradicação dos palestinos em Gaza.
A primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, declarou que considera uma situação humanitária injustificável nos territórios palestinos ocupados e o presidente francês Emmanuel Macron a qualificou de vergonhosa e inaceitável. Além de o governo holandês ter pedido uma revisão urgente do acordo comercial entre a União Europeia e Tel Aviv devido ao bloqueio da ajuda humanitária, que classificou de catastrófico.
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