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De acordo com dados do Itamaraty de 2022, estima-se que aproximadamente 10 mil brasileiros residam na Argentina, dos quais muitos são estudantes universitários. No entanto, nos últimos dois meses, relatos de brasileiros que foram mandados de volta ao Brasil ao chegarem ao aeroporto de Buenos Aires têm se tornado mais frequentes, sob a alegação de serem "falsos turistas".
O acordo bilateral entre Brasil e Argentina, em vigor desde 2004, permite que cidadãos de ambos os países desfrutem de um status especial, concedendo-lhes o direito de permanecer em solo estrangeiro por até 90 dias, com a possibilidade de prorrogação por mais 90 dias e a oportunidade de iniciar procedimentos para residência permanente, se desejado. Esse acordo tem sido fundamental para a mobilidade e integração dos residentes dos dois países. Além disso, o acordo do Mercosul, em vigor desde 2009, facilita a circulação e permanência de residentes de países como Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, permitindo a tramitação de residência provisória com vistas à residência permanente. No entanto, os recentes acontecimentos indicam uma mudança de postura por parte das autoridades argentinas, afetando diretamente os brasileiros que buscam oportunidades educacionais no país.
Uma jovem de 22 anos foi impedida de entrar na Argentina mesmo tendo documentação que comprova sua intenção de estudar na faculdade de Artes em Buenos Aires. Mesmo portando todos os documentos necessários, como comprovantes de matrícula e hospedagem, os brasileiros são considerados "falsos turistas" e impedidos de ingressar no país. A história se repete com Liana, de 18 anos, que também foi barrada sob a mesma alegação no aeroporto de Buenos Aires em 1º de fevereiro.
Brasil247
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De acordo com dados do Itamaraty de 2022, estima-se que aproximadamente 10 mil brasileiros residam na Argentina, dos quais muitos são estudantes universitários. No entanto, nos últimos dois meses, relatos de brasileiros que foram mandados de volta ao Brasil ao chegarem ao aeroporto de Buenos Aires têm se tornado mais frequentes, sob a alegação de serem "falsos turistas".
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