TECNOLOGIA

 

O apagão cibernético, acontecimento que gerou instabilidade em serviços bancários e em diversos voos no mundo todo, na sexta-feira (19/7), afetou 8,5 milhões de computadores da gigante Microsoft. A empresa, responsável pelo sistema Windows e pelo e-mail Outlook, publicou um comunicado que explica o apagão. 

De acordo com a Microsoft, os 8,5 milhões de computadores prejudicados pelo apagão de sexta representam 1% do total de máquinas fabricadas pela gigante de tecnologia. “Embora a porcentagem tenha sido pequena, os amplos impactos econômicos e sociais refletem o uso do CrowdStrike por empresas que executam muitos serviços críticos”, afirmou a companhia.

No comunicado, a empresa destaca que este incidente demonstra a natureza interconectada do amplo ecossistema que a envolve - provedores globais de nuvem, plataformas de software, fornecedores de segurança e outros fornecedores de software, e clientes.

"É também um lembrete de quão importante é para todos nós, em todo o ecossistema tecnológico, priorizar a operação com implantação segura e recuperação de desastre utilizando os mecanismos que existem. Como vimos nos últimos dois dias, aprendemos, nos recuperamos e avançamos mais efetivamente quando colaboramos e trabalhamos juntos. Agradecemos a cooperação e colaboração de todo o nosso setor e continuaremos a atualizar com aprendizados e próximos passos", afirma a gigante de tecnologia.

Apagão global

Uma falha na atualização do sensor de segurança CrowdStrike Falcon, na sexta-feira, foi a causa do apagão cibernéticos, que afetou milhares de empresas e pessoas em todo o mundo. Com esse evento, as pessoas ficaram sem acesso a sistemas operacionais, especialmente o Windows. 

Sem o sistema, empresas foram obrigadas a parar suas atividades. Emissoras de televisão ficaram fora do ar na Austrália. Bancos foram suspensos em países como Nova Zelândia e África do Sul.

No Reino Unido, o serviço de trem foi afetado e registrou alguns cancelamentos. O serviço de emergência do Alasca chegou a ficar fora do ar. As principais companhias aéreas dos Estados Unidos paralisaram todos os voos.