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A vice-presidente dos Estados Unidos e possível candidata à Presidência pelo partido democrata, Kamala Harris, expressa sua opinião sobre a política brasileira desde antes de ser candidata na chapa de Biden. Alinhada à pauta ambiental e democrática, teceu duras críticas acerca de acontecimentos que marcaram o Brasil, especialmente durante o governo Bolsonaro.
Em 2019, quando ainda era Procuradora-Geral da Califórnia, Kamala criticou veementemente as atitudes de Jair Bolsonaro (então presidente) com relação à Amazônia. O desmatamento na região entre agosto de 2018 a julho de 2019 foi de mais de 10 mil km quadrados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além disso, as queimadas chegaram a tal ponto que houve um aumento de 300% dos focos de incêndio em um único dia (10 de agosto).
Kamala Harris criticou duramente Bolsonaro, chamando-o de "presidente tipo Trump". "Enquanto a Amazônia queima, o presidente do Brasil tipo Trump deixa madeireiros e mineradores destruirem a terra, e não está agindo. Trump não deveria fazer acordos comerciais com o Brasil até que o Bolsonaro reverta essas políticas caóticas e apague as fogueiras. Precisamos de liderança americana para salvar nosso planeta", argumentou.
Três dias depois, Kamala acusou Bolsonaro de ter encorajado as queimadas na Amazônia e rejeitado ajuda do G7 para combatê-las. "Trump declarou seu pleno apoio a Bolsonaro. Em um tempo em que o planeta depende da liderança americana, Trump falhou".
Ainda em 2019, Kamala expressou apoio aos indígenas brasileiros afetados pelas queimadas. "O fato de o presidente do Brasil, Bolsonaro, ter atiçado as chamas dos incêndios na Amazônia e enfraquecido a legislação que protege as terras indígenas colocou as pessoas em perigo", alertou.
Harris ainda disse que Bolsonaro deveria responder por tamanha destruição. "Qualquer destruição afeta a nós todos".
Já em 2023, enquanto vice-presidente, Kamala se posicionou acerca do ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro daquele ano. Durante a posse da embaixadora norte-americana no Brasil Elizabeth Bagley, Harris declarou que o ato foi um "claro ataque ao processo democrático" brasileiro.
Com informações do Correio Braziliense.
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A vice-presidente dos Estados Unidos e possível candidata à Presidência pelo partido democrata, Kamala Harris, expressa sua opinião sobre a política brasileira desde antes de ser candidata na chapa de Biden. Alinhada à pauta ambiental e democrática, teceu duras críticas acerca de acontecimentos que marcaram o Brasil, especialmente durante o governo Bolsonaro.
Em 2019, quando ainda era Procuradora-Geral da Califórnia, Kamala criticou veementemente as atitudes de Jair Bolsonaro (então presidente) com relação à Amazônia. O desmatamento na região entre agosto de 2018 a julho de 2019 foi de mais de 10 mil km quadrados, segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Além disso, as queimadas chegaram a tal ponto que houve um aumento de 300% dos focos de incêndio em um único dia (10 de agosto).
Kamala Harris criticou duramente Bolsonaro, chamando-o de "presidente tipo Trump". "Enquanto a Amazônia queima, o presidente do Brasil tipo Trump deixa madeireiros e mineradores destruirem a terra, e não está agindo. Trump não deveria fazer acordos comerciais com o Brasil até que o Bolsonaro reverta essas políticas caóticas e apague as fogueiras. Precisamos de liderança americana para salvar nosso planeta", argumentou.
Três dias depois, Kamala acusou Bolsonaro de ter encorajado as queimadas na Amazônia e rejeitado ajuda do G7 para combatê-las. "Trump declarou seu pleno apoio a Bolsonaro. Em um tempo em que o planeta depende da liderança americana, Trump falhou".
Ainda em 2019, Kamala expressou apoio aos indígenas brasileiros afetados pelas queimadas. "O fato de o presidente do Brasil, Bolsonaro, ter atiçado as chamas dos incêndios na Amazônia e enfraquecido a legislação que protege as terras indígenas colocou as pessoas em perigo", alertou.
Harris ainda disse que Bolsonaro deveria responder por tamanha destruição. "Qualquer destruição afeta a nós todos".
Já em 2023, enquanto vice-presidente, Kamala se posicionou acerca do ataque aos Três Poderes em 8 de janeiro daquele ano. Durante a posse da embaixadora norte-americana no Brasil Elizabeth Bagley, Harris declarou que o ato foi um "claro ataque ao processo democrático" brasileiro.
Com informações do Correio Braziliense.