INDONÉSIA

Nesta quarta-feira (25/6), o corpo da brasileira Juliana Marins, de 26 anos, que morreu após cair em um vulcão da Indonésia foi resgatado após operação que durou 7 horas. Quem comandou os trabalhos foi o alpinista Agam Rinjani, que voluntariamente organizou a equipe de resgate.

Nas redes sociais, o alpinista deu detalhes sobre o resgate, na qual ela teve que passar a noite com o corpo de Juliana para que a jovem não caísse de um penhasco de 500 metros de altura.

“Nós ficamos na beira do penhasco que tem 590 metros de altura com Juliana por 1 noite, instalando âncoras para não deslizar mais 300 metros”, detalhou.

Entenda o caso

Juliana Marins, de 26 anos, deslizou por uma vala enquanto fazia a trilha do vulcão Rinjani, em Lombok.

Ela viajou para fazer um mochilão pela Ásia e estava na trilha com outros turistas, que contrataram uma empresa de viagens da Indonésia para o passeio.

Após escorregar no caminho, ela só parou a uma distância de 300 metros de onde o grupo estava.

Anteriormente, foi divulgado que Juliana teria recebido socorro, porém, a informação foi desmentida pela família.

Por meio das redes sociais, a família da jovem confirmou que o salvamento foi interrompido nesta segunda-feira (23/6) por conta das condições climáticas na região.

Ele é conhecido por seu profundo conhecimento da região e por sua coragem em enfrentar desafios naturais que poucos se aventuram a encarar. Ele e um parceiro foram diariamente em direção ao local do acidente, que fica a mais de seis horas do início da trilha, em meio a condições adversas como visibilidade muito ruim e terreno escorregadio.