Outros países da Europa também estão no caminho para o reconhecimento de um terceiro sexo, como a Holanda ou a Áustria

A Alemanha legalizou na última sexta-feira (7) um "terceiro gênero" nas certidões de nascimento, tornando-se um país precursor na Europa em reconhecer pessoas intersexuais.

Junto com "masculino" ou "feminino" poderá ser incluído o termo "diverso" para certas pessoas, de acordo com o texto de lei aprovado pela Câmara dos Deputados. O governo de coalizão entre os conservadores de Angela Merkel e os social-democratas aplica, assim, uma decisão do Tribunal Constitucional de 2017.

A mais alta jurisdição alemã deu aos deputados "até o final de 2018" para votar pela legalização de um terceiro sexo. Outros países da Europa também estão no caminho para o reconhecimento de um terceiro sexo, como a Holanda ou a Áustria.

Segundo as estatísticas das Nações Unidas, entre 0,05% e 1,7% da população mundial é intersexual, com algumas características biológicas femininas e outras masculinas.