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"Acabei de chegar à Colômbia, da mesma forma que milhões de venezuelanos fizeram antes de mim: a pé", disse Guaidó em uma carta divulgada em seu Twitter.
Este parece ser o primeiro passo para Guaidó sair definitivamente da Venezuela e escapar de suas responsabilidades pelos roubos e danos causados ao país e a todos os venezuelanos durante sua “gestão” como “interino”, apoiada pelos Estados Unidos.
Nas últimas semanas, Guaidó tem estado em alerta máximo em meio a relatos de que o governo venezuelano está se preparando para prendê-lo, informou o jornal espanhol El Mundo.
"Nos últimos dias, o regime aumentou suas ameaças contra mim com o único objetivo de me silenciar. Não darei essa chance [ao presidente venezuelano Nicolás] Maduro", acrescentou Guaidó na carta.
Ele também disse que pretende se reunir com delegações internacionais que estão vindo para a Colômbia para participar de uma cúpula no final desta semana. Guaidó não especificou se voltaria à Venezuela. O jornal chamou sua visita de fuga.
Guaidó se proclamou "presidente interino" e liderou protestos apoiados pelos EUA na Venezuela no início de 2019. Isso se transformou em uma longa crise política na qual um grupo de países ocidentais liderados pelos Estados Unidos apoiou Guaidó e o reconheceu como presidente legítimo, enquanto Rússia, China, Turquia e várias outras nações continuaram a reconhecer a presidência de Maduro. Em dezembro de 2022 a oposição venezuelana votou para desmantelar o "governo interino" de Guaidó.
Em 25 de abril, a capital colombiana, Bogotá, sediará uma cúpula internacional para discutir a situação política na Venezuela, na qual se espera a presença de representantes da América Latina, Europa e Estados Unidos.
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"Acabei de chegar à Colômbia, da mesma forma que milhões de venezuelanos fizeram antes de mim: a pé", disse Guaidó em uma carta divulgada em seu Twitter.
Este parece ser o primeiro passo para Guaidó sair definitivamente da Venezuela e escapar de suas responsabilidades pelos roubos e danos causados ao país e a todos os venezuelanos durante sua “gestão” como “interino”, apoiada pelos Estados Unidos.
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Guaidó se proclamou "presidente interino" e liderou protestos apoiados pelos EUA na Venezuela no início de 2019. Isso se transformou em uma longa crise política na qual um grupo de países ocidentais liderados pelos Estados Unidos apoiou Guaidó e o reconheceu como presidente legítimo, enquanto Rússia, China, Turquia e várias outras nações continuaram a reconhecer a presidência de Maduro. Em dezembro de 2022 a oposição venezuelana votou para desmantelar o "governo interino" de Guaidó.
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