array(31) {
["id"]=>
int(171342)
["title"]=>
string(66) "72% das crianças mortas e mutiladas no mundo foram alvo de Israel"
["content"]=>
string(5893) "247 - A violência contra crianças em conflitos armados atingiu patamares alarmantes em 2024, segundo o novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira (19) pelo secretário-geral António Guterres. Com aumento de 25% em relação ao ano anterior, o documento registra 11.967 crianças mortas ou mutiladas em zonas de guerra, além de milhares de casos de recrutamento forçado, sequestros, violência sexual e negação de ajuda humanitária, destaca reportagem da Agência Brasil.
De acordo com os dados, foram 4.676 assassinatos e 7.291 mutilações confirmadas, além de 7.906 ocorrências de negação de acesso a assistência humanitária e 7.402 casos de recrutamento e uso de crianças por grupos armados e forças estatais. O número de sequestros também impressiona: 4.573.
"Crianças foram mortas e mutiladas, muitas vezes com sequelas permanentes, devido ao uso de munições explosivas, minas terrestres e fogo cruzado entre as partes em conflito", alerta o relatório.
"Os ataques a escolas e hospitais ampliaram dramaticamente a vulnerabilidade infantil."
O relatório também indica que as forças governamentais continuam sendo responsáveis pela maior parte das mortes, mutilações e ataques a instalações civis, embora grupos armados não estatais tenham sido autores de quase metade das violações.
Gaza sob cerco
O maior número de violações foi registrado dufante o genocídio praticado por Israel no Território Palestino Ocupado, com 8.554 casos graves contra 2.959 crianças, a maioria esmagadora palestina — apenas 15 israelenses estão entre as vítimas. Somente na Faixa de Gaza, foram relatadas 4.856 violações, com cerca de 4.470 mortes de crianças.
A responsabilidade por essas violações recai, majoritariamente, sobre as forças armadas e de segurança de Israel (7.188).
Além disso, 951 crianças palestinas foram detidas, especialmente na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Casos de detenção incluem uma menina palestina desaparecida cujo paradeiro é desconhecido. No total, 1.561 crianças palestinas foram mutiladas, sendo 941 apenas em Gaza.
Violência sexual como arma de guerra
O uso sistemático da violência sexual em conflitos armados contra crianças aumentou 35%. Segundo o relatório, houve um “aumento drástico nos casos de estupro coletivo”, usado como tática de guerra para controle territorial, repressão étnica ou de gênero e punição de comunidades.
"Meninas foram sequestradas para fins de escravidão sexual e recrutamento forçado", afirma Guterres, lamentando que esses crimes sigam "amplamente subnotificados" devido ao estigma, impunidade e falta de acesso a serviços básicos.
Impedimento à ajuda humanitária
A negação do acesso humanitário atingiu um dos níveis mais altos da história recente. Foram registrados ataques deliberados a comboios, prisões de trabalhadores humanitários e imposição de barreiras administrativas, resultando na exclusão de milhares de crianças do acesso a saúde, educação, abrigo e proteção básica.
“Mais trabalhadores humanitários foram mortos em 2024 do que nunca, incluindo membros da própria ONU”, alerta o documento.
O relatório da ONU reforça o apelo urgente da comunidade internacional para proteger as crianças em contextos de guerra e promover a responsabilização dos agressores. “Os números falam por si: estamos falhando com as crianças do mundo, e isso exige ação imediata e coordenada”, conclui Guterres.
"
["author"]=>
string(9) "Brasil247"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(627881)
["filename"]=>
string(23) "israelmata-criancas.png"
["size"]=>
string(6) "857136"
["mime_type"]=>
string(9) "image/png"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(0) ""
}
["image_caption"]=>
string(116) " Israel assassinou milhares de crianças durante o genocídio contra o povo palestino (Foto: Mohammed Salem/Reuters)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(124) "Relatório da ONU denuncia: quase 12 mil crianças foram mortas ou mutiladas em conflitos armados em 2024
"
["author_slug"]=>
string(9) "brasil247"
["views"]=>
int(60)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(64) "72-das-criancas-mortas-e-mutiladas-no-mundo-foram-alvo-de-israel"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-21 22:02:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-06-21 22:02:12.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-06-21T22:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(24) "/israelmata-criancas.png"
}
247 - A violência contra crianças em conflitos armados atingiu patamares alarmantes em 2024, segundo o novo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado nesta quinta-feira (19) pelo secretário-geral António Guterres. Com aumento de 25% em relação ao ano anterior, o documento registra 11.967 crianças mortas ou mutiladas em zonas de guerra, além de milhares de casos de recrutamento forçado, sequestros, violência sexual e negação de ajuda humanitária, destaca reportagem da Agência Brasil.
De acordo com os dados, foram 4.676 assassinatos e 7.291 mutilações confirmadas, além de 7.906 ocorrências de negação de acesso a assistência humanitária e 7.402 casos de recrutamento e uso de crianças por grupos armados e forças estatais. O número de sequestros também impressiona: 4.573.
"Crianças foram mortas e mutiladas, muitas vezes com sequelas permanentes, devido ao uso de munições explosivas, minas terrestres e fogo cruzado entre as partes em conflito", alerta o relatório.
"Os ataques a escolas e hospitais ampliaram dramaticamente a vulnerabilidade infantil."
O relatório também indica que as forças governamentais continuam sendo responsáveis pela maior parte das mortes, mutilações e ataques a instalações civis, embora grupos armados não estatais tenham sido autores de quase metade das violações.
Gaza sob cerco
O maior número de violações foi registrado dufante o genocídio praticado por Israel no Território Palestino Ocupado, com 8.554 casos graves contra 2.959 crianças, a maioria esmagadora palestina — apenas 15 israelenses estão entre as vítimas. Somente na Faixa de Gaza, foram relatadas 4.856 violações, com cerca de 4.470 mortes de crianças.
A responsabilidade por essas violações recai, majoritariamente, sobre as forças armadas e de segurança de Israel (7.188).
Além disso, 951 crianças palestinas foram detidas, especialmente na Cisjordânia e em Jerusalém Oriental. Casos de detenção incluem uma menina palestina desaparecida cujo paradeiro é desconhecido. No total, 1.561 crianças palestinas foram mutiladas, sendo 941 apenas em Gaza.
Violência sexual como arma de guerra
O uso sistemático da violência sexual em conflitos armados contra crianças aumentou 35%. Segundo o relatório, houve um “aumento drástico nos casos de estupro coletivo”, usado como tática de guerra para controle territorial, repressão étnica ou de gênero e punição de comunidades.
"Meninas foram sequestradas para fins de escravidão sexual e recrutamento forçado", afirma Guterres, lamentando que esses crimes sigam "amplamente subnotificados" devido ao estigma, impunidade e falta de acesso a serviços básicos.
Impedimento à ajuda humanitária
A negação do acesso humanitário atingiu um dos níveis mais altos da história recente. Foram registrados ataques deliberados a comboios, prisões de trabalhadores humanitários e imposição de barreiras administrativas, resultando na exclusão de milhares de crianças do acesso a saúde, educação, abrigo e proteção básica.
“Mais trabalhadores humanitários foram mortos em 2024 do que nunca, incluindo membros da própria ONU”, alerta o documento.
O relatório da ONU reforça o apelo urgente da comunidade internacional para proteger as crianças em contextos de guerra e promover a responsabilização dos agressores. “Os números falam por si: estamos falhando com as crianças do mundo, e isso exige ação imediata e coordenada”, conclui Guterres.