Julius e Ethel Rosenberg foram um casal de americanos que foram condenados, em 5 de abril de 1951, e executados em 1953 por espionagem. Eles foram acusados de passar segredos nucleares dos Estados Unidos para a União Soviética durante a Guerra Fria.

Na década de 1940, Julius Rosenberg trabalhou em projetos secretos de armas nucleares como engenheiro elétrico para o Exército dos Estados Unidos. Ele também era um membro do Partido Comunista dos Estados Unidos. Mais tarde, sua esposa Ethel se juntou ao partido também.

Em 1950, a União Soviética detonou sua primeira bomba atômica, o que levantou suspeitas nos Estados Unidos de que informações secretas haviam sido vazadas. Julius e Ethel Rosenberg foram presos e acusados de espionagem em 1951.

Embora houvesse poucas evidências concretas que ligassem Julius e Ethel Rosenberg diretamente a um esquema de espionagem, eles foram considerados culpados e condenados à morte em 1953. Sua execução foi muito controversa na época e gerou protestos em todo o mundo, com muitas pessoas alegando que eles haviam sido condenados injustamente. Desde então, documentos desclassificados sugeriram que Julius Rosenberg foi, de fato, um espião soviético. A culpabilidade de Ethel Rosenberg, no entanto, ainda é objeto de debate.