Os últimos meses foram de alerta para Rafael Cardoso. Aos 35 anos, o ator precisou realizar uma cirurgia cardíaca bastante delicada após descobrir uma fibrose no músculo do coração, o que o colocava no grupo de risco de morte súbita.
 
Durante uma live realizada no Instagram nesta terça-feira (08/06) com o médico cardiologista Eduardo Saad, profissional que implantou um CDI (Cardioversor-Desfibrilador Implantável) nele, Cardoso falou um pouco sobre o procedimento. 
 
"Com o meu histórico familiar, eu era uma bomba-relógio", afirmou Rafael. O dispositivo colocado é um tipo de marca-passo.  
 
O ator revelou que outros cinco membros de sua família já haviam falecido de morte súbita. Entre eles, um primo de cinco anos, diagnosticado como diabético e uma tia de 19 anos. "Minha tia Janete correu para pegar um ônibus e, assim que sentou no banco, morreu", relatou. 
 
Cardoso afirmou que, na adolescência, foi diagnosticado com um sopro no coração, entretanto, por ser jogador de futebol profissional e manter uma ótima disposição física e porte atlético, parou por conta própria de fazer exames e de controlar a doença.   
 
O ator só voltou a realizar exames de rotina após ter contraído o vírus da Covid-19. Por persistência de sua mulher, Mariana Bridi, e sua sogra, a jornalista Sônia Bridi, ele fez uma bateria de exames de rotina, diante do risco de problemas causados pelo novo coronavírus.  
 
O resultado dos exames mostrou que o coração do galã estava com 20 milímetros de hipertrofia no musculo do coração e 14% de fibrose no órgão vital (até 10% é um índice considerado normal, e acima de 20% é gravíssimo) - o que o colocava no grupo de risco de morte súbita.  


"Eu nunca senti nada, fazia muita atividade física. Jogava futebol três vezes por semana, nadava, fazia crossfit, corria. Também tinha uma rotina de trabalho intensa. Quando peguei o resultado dos exames vi que era uma bomba relógio que poderia explodir a qualquer momento".
Rafael Cardoso