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string(61) "Meghan Markle ganha batalha judicial contra jornal britânico"
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string(4192) "A Justiça britânica deu razão a Meghan Markle, esposa do príncipe Harry, ao rejeitar nesta quinta-feira (2) o recurso apresentado por um jornal britânico, condenado após publicar uma carta que a duquesa enviou ao pai.
Markle celebrou sua vitória e manifestou sua esperança de que a decisão mude a indústria dos tabloides.
"Esta é uma vitória para mim, mas também para qualquer um que tenha sentido medo de defender o que é justo", reagiu a americana em um comunicado.
A editora do Mail on Sunday, o grupo Associated Newspapers Limited (ANL), entrou com recurso nos Reais Tribunais de Justiça de Londres contra uma condenação de fevereiro devido à publicação de uma carta de Meghan, "manifestamente excessiva e, consequentemente, ilegal".
"A apelação será rejeitada", anunciou nesta quinta-feira o juiz à editora do Mail on Sunday. O tribunal "mantém a decisão segundo a qual a duquesa poderia esperar razoavelmente que sua vida privada fosse respeitada", acrescentou o tribunal.
Após a decisão da Corte, Markle disse que "o mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria sensacionalista que incentiva as pessoas a serem cruéis e tira proveito das mentiras e dor que causam".
A ex-atriz, de 40 anos, entrou com ações judiciais contra ANL, editora do jornal Daily Mail, sua versão dominical Mail on Sunday e o site Mail Online, por publicarem trechos de uma carta enviada ao controverso Thomas Markle, de 76 anos.
A carta foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois que Meghan se casou com o príncipe Harry, neto de Elizabeth II. Na carta, ela pedia ao pai que parasse de fazer afirmações falsas à imprensa.
O Mail on Sunday foi condenado a informar sua derrota judicial na primeira página e sua editora teve que pagar 450.000 libras esterlinas (cerca de 599.467 dólares) à duquesa de Sussex.
No entanto, no início da audiência de apelação, a editora afirmou que a carta em questão foi escrita com a consciência de que poderia ser publicada. O Mail on Sunday quer provar que Markle buscava influenciar a opinião pública.
- Possível vazamento
Para apoiar seus argumentos, o Mail on Sunday apresentou o depoimento de Jason Knauf, ex-secretário de comunicações do casal.
O ex-assistente afirmou que o esboço da carta foi escrito levando em conta "a possibilidade de um vazamento".
Meghan refutou essa afirmação, dizendo que não acredita que seu pai iria divulgar a carta. Era apenas uma "possibilidade", disse.
Os advogados de Meghan negaram que ela tivesse a intenção de torná-la pública em algum momento, ou que tenha colaborado com os autores da biografia "Finding Freedom", como afirmou Knauf.
O livro relata o distanciamento do casal com a monarquia britânica.
Por outro lado, Meghan admitiu ter participado da elaboração do livro - o que ela e seu marido negavam até então - e pediu desculpas por ter induzido o tribunal a erro ao não ter especificado o fato em primeira instância.
Meghan e Harry deixaram suas funções reais em março do ano passado e agora moram na Califórnia. O casal iniciou uma série de ações judiciais contra a imprensa alegando invasão de intimidade.
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"Esta é uma vitória para mim, mas também para qualquer um que tenha sentido medo de defender o que é justo", reagiu a americana em um comunicado.
A editora do Mail on Sunday, o grupo Associated Newspapers Limited (ANL), entrou com recurso nos Reais Tribunais de Justiça de Londres contra uma condenação de fevereiro devido à publicação de uma carta de Meghan, "manifestamente excessiva e, consequentemente, ilegal".
"A apelação será rejeitada", anunciou nesta quinta-feira o juiz à editora do Mail on Sunday. O tribunal "mantém a decisão segundo a qual a duquesa poderia esperar razoavelmente que sua vida privada fosse respeitada", acrescentou o tribunal.
Após a decisão da Corte, Markle disse que "o mais importante é que agora somos coletivamente corajosos o suficiente para remodelar uma indústria sensacionalista que incentiva as pessoas a serem cruéis e tira proveito das mentiras e dor que causam".
A ex-atriz, de 40 anos, entrou com ações judiciais contra ANL, editora do jornal Daily Mail, sua versão dominical Mail on Sunday e o site Mail Online, por publicarem trechos de uma carta enviada ao controverso Thomas Markle, de 76 anos.
A carta foi escrita em agosto de 2018, poucos meses depois que Meghan se casou com o príncipe Harry, neto de Elizabeth II. Na carta, ela pedia ao pai que parasse de fazer afirmações falsas à imprensa.
O Mail on Sunday foi condenado a informar sua derrota judicial na primeira página e sua editora teve que pagar 450.000 libras esterlinas (cerca de 599.467 dólares) à duquesa de Sussex.
No entanto, no início da audiência de apelação, a editora afirmou que a carta em questão foi escrita com a consciência de que poderia ser publicada. O Mail on Sunday quer provar que Markle buscava influenciar a opinião pública.
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Para apoiar seus argumentos, o Mail on Sunday apresentou o depoimento de Jason Knauf, ex-secretário de comunicações do casal.
O ex-assistente afirmou que o esboço da carta foi escrito levando em conta "a possibilidade de um vazamento".
Meghan refutou essa afirmação, dizendo que não acredita que seu pai iria divulgar a carta. Era apenas uma "possibilidade", disse.
Os advogados de Meghan negaram que ela tivesse a intenção de torná-la pública em algum momento, ou que tenha colaborado com os autores da biografia "Finding Freedom", como afirmou Knauf.
O livro relata o distanciamento do casal com a monarquia britânica.
Por outro lado, Meghan admitiu ter participado da elaboração do livro - o que ela e seu marido negavam até então - e pediu desculpas por ter induzido o tribunal a erro ao não ter especificado o fato em primeira instância.
Meghan e Harry deixaram suas funções reais em março do ano passado e agora moram na Califórnia. O casal iniciou uma série de ações judiciais contra a imprensa alegando invasão de intimidade.