A Justiça do Rio autorizou nesta quinta-feira (4) a quebra do sigilo de dados telefônicos, telemáticos e de informática de equipamentos eletrônicos apreendidos do cantor Belo. O artista é investigado por realizar um show em uma escola pública, sem autorização, no Complexo da Maré, na zona norte do Rio, em meio à pandemia. 


O artista foi preso, no último dia 17, durante a Operação "É o que Eu Mereço". A polícia apura se houve infração de medida sanitária, crime de epidemia, invasão de prédio público e associação criminosa neste caso.


O pedido do MP-RJ (Ministério Público do Rio de Janeiro) tem como objetivo ter acesso às mensagens de texto, áudio, imagens, documentos e dados constantes dos equipamentos para investigar a participação de Belo e outros investigados.

Além do cantor, empresários responsáveis pela produtora do evento também são alvo da ação. 

Belo foi solto após passar um dia preso por determinação do desembargador Milton Fernandes de Souza, do TJ-RJ (Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro).


Na ocasião, a assessoria do artista declarou que estava surpresa com a prisão dele, já que havia falta de isonomia quando se tratava de apresentações artísticas durante a pandemia da covid-19, pela qual Belo teve a saúde acometida há três meses e a agenda cancelada integralmente há um ano.