O economista e ex-BBB Gil do Vigor entrou para a lista das 100 Pessoas Mais Influentes de Descendência Africana (Mipad) 2021. A notícia foi publicada pelo próprio Gilberto no Twitter nesta terça-feira (5). Eleito na categoria mídia e cultura, ele comemorou. “Eu não tenho nem palavras para expressar como eu me sinto nesse momento. Eu tô muito feliz, muito grato, muito tudo”, escreveu.

A lista surgiu para apoiar as ações da Década Internacional para Afrodescendentes, que ocorre entre 2015 e 2024 e foi instituída pela resolução 68/237 da Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU). O Mipad identifica grandes empreendedores de ascendência africana nos setores público e privado de todo o mundo. A lista forma “uma rede progressiva de atores relevantes que se unem no espírito de reconhecimento, justiça e desenvolvimento da África, seu povo no continente e de toda a sua diáspora”, explica o site da organização.

Brasileiros
 
Além de Gil, a edição deste ano traz outros brasileiros como o casal de atores Taís Araújo e Lázaro Ramos na categoria TV e Filmes, a cantora Margareth Menezes na música, a jornalista Luciana Barreto, em Mídia, a vereadora paulistana Erika Hilton, em Política, a criadora do Comitê de Igualdade Racial do Google Brasil, Christiane Silva Pinto, em Negócios e Empreendedorismo, a diretora Claudia Alves, em Mídia e Cultura, a cineasta Viviane Ferreira e o fundador do Instituto Gerando Falcões, Edu Lyra, em Ativismo.

O Brasil também está representando no ranking de instituições e expressão cultural. O Centro Afro Carioca de Cinema, no Rio de Janeiro está entre os listados na categoria Agregadores. Já o carnaval da Bahia está na lista como uma das maiores festas do mundo realizadas por pessoas de ascendência africana.

No caminho certo
 
Logo depois do primeiro anúncio, Gil voltou a comemorar a representação na lista. “Essa foi a resposta de Deus para minhas orações”, escreveu. Apesar de ter ficado famoso pela participação no reality show, Gilberto estuda modelos matemáticos que possam ajudar os governos a diminuir as mortes causadas pela guerra às drogas e ao narcotráfico.

A pesquisa mostra, por exemplo, que ações governamentais focadas em encontrar grandes traficantes surtem melhor efeito do que aquelas que buscam pequenos vendedores de drogas. Atualmente, Gilberto está nos Estados Unidos fazendo um curso de PhD no assunto.