SÃO PAULO, SP (UOL/FOLHAPRESS) - A equipe de Alexandre Pires, 47, quebrou o silêncio e falou pela primeira vez sobre a investigação da Polícia Federal. O cantor e o empresário, Matheus Possebon, são investigados por suspeita de envolvimento com o garimpo ilegal na Terra Indígena Yanomami.

"A Opus Entretenimento vem a público informar que desconhece qualquer atividade ilegal supostamente relacionada a colaboradores e parceiros da empresa [...]. Em relação a Alexandre Pires, uma das grandes referências da música brasileira, a Opus, responsável pela gestão de sua carreira, manifesta sua solidariedade ao artista, confiando em sua idoneidade e no completo esclarecimento dos fatos", informou.

Alexandre Pires e o empresário, Matheus Possebon, são investigados pela Polícia Federal por envolvimento com o garimpo ilegal em terras indígenas. Endereços ligados ao artista e ao agente foram alvo de buscas na segunda-feira (4) na Operação Disco de Ouro.

De acordo com a PF, o cantor teria recebido pelo menos R$ 1 milhão de uma mineradora investigada. Já o empresário é suspeito de financiar o garimpo na Terra Indígena Yanomami. O agente seria um dos "responsáveis pelo núcleo financeiro dos crimes".

A investigação começou depois que a Polícia apreendeu, em janeiro de 2022, quase 30 toneladas de cassiterita - principal minério de estanho - extraída ilegalmente na sede de uma das empresas suspeitas. O carregamento em questão seria enviado ao exterior.