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O vídeo foi lançado em 2016 e dirigido por Melina Matsoukas. Na lista, também há clipes icônicos como "Billie Jean", de Michael Jackson (1958 - 2009), "Kiss", de Prince (1958 - 2016) e "Bad Romance", de Lady Gaga, 35.
Além do visual apresentado no clipe da artista, ela também quis mostrar o "impacto histórico da escravidão no amor negro e o que isso fez à família negra", como explicou a diretora Matsoukas ao The New Yorker no ano de 2017.
No clipe, Beyoncé aparece deitada em cima de um carro da polícia naufragado em Nova Orleans, nos Estados Unidos, e também uma parede com a frase "pare de atirar em nós" escrita com tinta spray. "Eu queria mostrar –isso é gente negra", continuou a diretora.
"Nós triunfamos, sofremos, estamos nos afogando, estamos sendo espancados, estamos dançando, estamos comendo e ainda estamos aqui", acrescentou Matsoukas sobre o conceito do clipe. Após o lançamento, críticos categorizaram o vídeo e Beyoncé como "anti-polícia".
Em uma entrevista a revista Elle, ela negou as críticas e alegou que qualquer um que realmente acreditasse que ela era "anti-polícia" estava errado. "Eu sou uma artista e acho que a arte mais poderosa geralmente é mal compreendida", disse a mãe de três filhos a revista em abril de 2016.
"Mas qualquer um que perceba minha mensagem como anti-polícia está completamente enganado. Tenho tanta admiração e respeito pelos oficiais e pelas famílias dos oficiais que se sacrificam para nos manter seguros."
"Mas sejamos claros: sou contra a brutalidade policial e a injustiça. Essas são duas coisas distintas", explicou. Além do clipe da música que integra seu álbum visual "Lemonade" (2016), ela também aparece na lista com a 12ª posição por "Single Ladies" e na 66ª com "Telephone", sua colaboração com Lady Gaga.
Em seu trabalho mais recente, "Black Is King", ela definiu a experiência foi definida como "uma memória celebratória para o mundo da experiência negra". "Este filme é a história de eras que informam e reconstroem o presente, a reunião de culturas e crenças geracionais compartilhadas", dizia o texto.
"É a história de como as pessoas deixaram os mais debilitados receberem um presente extraordinário e um futuro com propósito". O álbum visual, produzido, roteirizado e dirigido pela própria Beyoncé, teve influências do trabalho da cantora na versão mais recente de "O Rei Leão" (2019), no qual ela dublou a personagem Nala.
Em junho, por meio de sua instituição BeyGood, a artista iniciou uma campanha em prol do Brasil. A ideia é abrir os olhos da população para o caos em solo brasileiro e pela fome que acomete milhares no país. Em publicação nas redes sociais, a instituição da artista norte-americana anunciou no Instagram a ação "Tem Gente com Fome" com o mote "brazilian lives matter" ("vidas brasileiras importam", em português).
Artigo vinculado à postagem afirma que há muita gente faminta mais de um ano após o início da pandemia do coronavírus no Brasil. "Quase 500 mil vidas foram perdidas em decorrência da doença e milhões de desempregados, famintos e miseráveis", diz trecho do texto na página da campanha.
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