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string(93) "Após revisitar Pantanal, Cristiana Oliveira diz que Juma de 2021 é menos xucra e faz selfie"
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No início de dezembro, surgiu a oportunidade. Um biólogo da ONG SOS Pantanal ligou para ela e disse ter uma vaga na expedição que a instituição e outras entidades fariam no local com o objetivo de auxiliar às comunidades ribeirinhas. Cristiana Oliveira aceitou o convite.
Foram cinco noites no Pantanal. Segundo a artista, a vivência na região foi muito impactante e lhe provocou um misto de sentimentos. Por um lado, ela relata que ficou muito sensibilizada ao ver a vegetação queimada e conversar com os moradores que ficaram completamente isolados. "Foi muito triste ouvir o depoimento dessas pessoas, tudo o que eles sofreram, que passavam fome, não tinham nenhuma assistência médica, foram simplesmente abandonados", diz.
Ao mesmo tempo, Cristiana Oliveira afirma também que foi uma das melhores experiências de sua vida. "Aquele lugar muito isolado mexeu muito comigo, voltei muito mais fortalecida. Sempre fui uma pessoa simples, de dar valor as coisas simples, mas voltei muito mais assim."
A expedição contemplou comunidades na região de Corumbá e da Serra do Amolar, e a aldeia indígena Guató. "Quantas vezes me chamarem para ir, eu vou", diz. A atriz também conta que deseja mobilizar um movimento para ajudar as mulheres artesãs do Pantanal.
"Tem que ser uma coisa muito correta, muito bem feita pelo âmbito legal, não vou criar uma ONG, mas, talvez, um movimento para angariar fundos para dar a essas mulheres um respiro", diz. A ideia é providenciar um lugar para que elas possam receber os turistas com um pouco mais de estrutura, com ventiladores e espaço para um café. "O que elas querem é o mínimo, e isso é uma coisa que eu sei que eu posso conseguir."
JUMA ATUALIZADA
Durante a expedição, Cristiana Oliveira afirma que se deparou com "várias Jumas". Diferentemente da sua personagem de 1990, escrita por Benedito Ruy Barbosa, que era xucra e não conhecia nada do universo urbano (nem a luz elétrica), o que ela diz ter observado no local foram jovens mais atualizadas com o mundo atual.
Mesmo com dificuldades para acessar à internet, Oliveira diz que elas possuem celular e posam para selfies, ainda que o aparelho não funcione direito ou não seja possível postar as imagens nas redes sociais. "Não tem internet, mas tem parabólica, então, elas veem televisão, sabem o que acontece, e tem uma certa vaidade -claro, tudo é muito simples."
Oliveira afirma que ficou curiosa, como espectadora, para saber como será a nova Juma, no remake de "Pantanal" que a Globo prepara para este ano. "Eu acho, e é uma coisa muito particular minha, que a próxima Juma pode ter a pureza, a inocência, mas muita coisa, agora em 2021, ela vai saber o que é."
A atriz já disse, em outras entrevistas, que aposta em um nome desconhecido para interpretar o papel. E dá uma dica para quem for dar vida à personagem. "Se ela fizer com aquela pureza de alma, que é atemporal, se abrir os canais e deixar a Juma absorvê-la, eu penso que ela voa. A Juma é muito mais sentimento, muito mais olhar, muito mais pureza do que todo o resto que possa acontecer."
Cristiana Oliveira diz acreditar que esse foi o segredo do sucesso da Juma dela. "Foi o que aconteceu, porque eu não tinha experiência, não tinha técnica nenhuma de atriz, então, não tinha composição [da personagem], posso até ter feito, mas até a composição foi muito pura, foi muito intuitiva." A artista tinha estreado na TV um ano antes, na novela "Kananga do Japão" (1989-1990), também da extinta Manchete.
Inicialmente escalada para dar vida à Muda (que ficou com Andréa Richa), Cristiana Oliveira diz que quando leu o papel de Juma sentiu que deveria fazê-la e insistiu muito com o diretor Jayme Monjardim. "Não sei explicar. Eu me identifiquei com ela de alguma forma, eu não sei o que era, não sei se era a força dela, a coragem, mesmo num universo que eu, Cristiana, desconhecia, mas algo ali mexeu comigo", afirma.
Assim como o ator Marcos Palmeira, presente na versão original e que foi chamado para o remake da trama (ele fará o protagonista José Leôncio), ela diz que adoraria estar nesta releitura. Seus personagens preferidos de Pantanal são Maria Bruaca, Filó e Maria Marruah.
"Mas eu não crio essa ansiedade, já falei várias vezes que eu não tenho pretensão de nada. Se isso acontecer [um papel no remake], vai ser incrível. Se não acontecer, vai ser incrível também, porque vou ser espectadora, e vou adorar rever", afirma.
Cristiana Oliveira revela que muitas pessoas mandam mensagens nas redes sociais pedindo para ser indicadas por ela para um papel na novela ou até ter uma música incluída na trilha sonora. "E eu respondo que não tenho poder algum e não tenho nada a ver com essa nova produção", comenta.
Nesta nova versão, será Bruno Luperi, neto de Benedito Ruy Barbosa, o responsável pelo roteiro de "Pantanal". Além de Palmeiras, outro nome definido para o elenco é Antonio Fagundes, que deve fazer o icônico Velho do Rio.
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Foram cinco noites no Pantanal. Segundo a artista, a vivência na região foi muito impactante e lhe provocou um misto de sentimentos. Por um lado, ela relata que ficou muito sensibilizada ao ver a vegetação queimada e conversar com os moradores que ficaram completamente isolados. "Foi muito triste ouvir o depoimento dessas pessoas, tudo o que eles sofreram, que passavam fome, não tinham nenhuma assistência médica, foram simplesmente abandonados", diz.
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JUMA ATUALIZADA
Durante a expedição, Cristiana Oliveira afirma que se deparou com "várias Jumas". Diferentemente da sua personagem de 1990, escrita por Benedito Ruy Barbosa, que era xucra e não conhecia nada do universo urbano (nem a luz elétrica), o que ela diz ter observado no local foram jovens mais atualizadas com o mundo atual.
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Oliveira afirma que ficou curiosa, como espectadora, para saber como será a nova Juma, no remake de "Pantanal" que a Globo prepara para este ano. "Eu acho, e é uma coisa muito particular minha, que a próxima Juma pode ter a pureza, a inocência, mas muita coisa, agora em 2021, ela vai saber o que é."
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Cristiana Oliveira diz acreditar que esse foi o segredo do sucesso da Juma dela. "Foi o que aconteceu, porque eu não tinha experiência, não tinha técnica nenhuma de atriz, então, não tinha composição [da personagem], posso até ter feito, mas até a composição foi muito pura, foi muito intuitiva." A artista tinha estreado na TV um ano antes, na novela "Kananga do Japão" (1989-1990), também da extinta Manchete.
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