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string(93) "Vôlei: Brasil perde batalha contra Itália, e sonho do título inédito do Mundial é adiado"
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string(8272) "O sonho do título inédito do Mundial foi adiado mais uma vez. Neste sábado (6/9), o Brasil teve grande atuação contra a poderosa Itália, atual campeã olímpica, mas levou a virada e perdeu por 3 sets a 2 (22/25, 25/22, 28/30, 25/22 e 15/13) na semifinal da competição, disputada no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok, capital da Tailândia.
A Seleção Brasileira impôs a maior dificuldade vista pela Itália no torneio. A equipe sequer tinha perdido um set na competição antes da semifinal e se viu ameaçada de derrota em diversos momentos, mas reagiu após estar duas vezes atrás no placar e chegou à sua 35ª vitória seguida.
O time verde-amarelo não se intimidou diante da grande atuação da oposta Antropova – maior pontuadora da Itália com 28 pontos – e se impôs por meio de desempenho soberano do bloqueio, comandado pelas centrais Diana e Júlia Kudiess, e da defesa, liderada pela líbero Marcelle. Gabi Guimarães também brilhou e foi a maior pontuadora da partida, com 29 bolas no chão.
Eliminado, o Brasil enfrentará o Japão na disputa pelo terceiro lugar do Mundial, marcada para este domingo (7/9), a partir das 9h30 (de Brasília), também no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok, capital da Tailândia.
A Itália, por sua vez, vai atrás do título que falta para a atual geração completar o “tridente” de principais troféus. A seleção é a atual campeã olímpica e da Liga das Nações (VNL) – na qual derrotou o Brasil de virada por 3 sets a 1 na final, disputada na Polônia. A equipe azurra disputará a final do Mundial neste domingo, a partir das 9h30 (de Brasília), contra a Turquia.
O jogo
Zé Roberto não fez mudanças em relação à equipe que foi titular na vitória por 3 sets a 0 sobre a França, na quinta-feira (4/9). Assim, levou a quadra Júlia Kudiess, Diana, Júlia Bergmann, Gabi Guimarães, Rosamaria, Roberta e Marcelle. Julio Velasco também optou por por levar a quadra o mesmo time que derrotou a Polônia por 3 sets a 0 na quarta-feira (3/9): Danesi, Fahr, Sylla, Nervini, Egonu, Orro e De Gennaro.
O Brasil teve início de jogo brilhante. Explorando bem o bloqueio italiano nos ataques, o time de Zé Roberto começou concentrado, equilibrando a ansiedade e rapidamente conseguiu sequências de quatro e cinco pontos seguidos para abrir seis pontos de vantagem – 12 a 6. Com muito volume de jogo, frequência alta e bloqueio e defesa bem sintonizados, a Seleção se apresentava de forma sólida, comandada por grande atuação de Gabi e Rosamaria, e chegou a abrir margem de sete pontos – 17 a 10.
Na segunda metade, a Itália entrou no jogo graças à entrada da oposta Antropova no lugar de Egonu, mal no jogo. Foram quatro pontos seguidos – duas da russa naturalizada italiana – para encurtar a vantagem para três – 17 a 14. As campeãs olímpicas chegaram a ficar a um ponto do Brasil – 23 a 22 -, mas a Seleção fechou em 25 a 22 após belo ponto de Rosamaria – maior pontuadora do set ao lado de Gabi, com seis pontos – e toque no bloqueio da Itália no set point. Foi a primeira parcial perdida pela Itália em todo o Mundial – as europeias venceram todos os jogos antes da semi por 3 sets a 0.
Se o Brasil começou soberano o primeiro set, a Itália teve início fulminante na segunda parcial e, embalada por Antropova, que entrou “para ficar” no lugar de Egonu, chegou a abrir 11 a 6. A Seleção, no entanto, vendia caro cada ponto e emplacou sequência para empatar 12 a 12. A Itália voltou a abrir vantagens em dois momentos – 15 a 12 e 20 a 16 -, mas, em todas elas, as verde-amarelas encostaram e reequilibraram o jogo. No fim, entretando, pesou a maior quantidade de erros do Brasil – 10 a 6 -, e as europeias retribuiram o placar do set inicial, vencendo por 25 a 22.
O terceiro set foi o mais emocionante da partida. Do início ao fim, a parcial foi equilibrada e disputada ponto a ponto. Do lado italiano, Antropova brilhava e comandava as ações ofensivas – ela fez 14 pontos (50% do total da Itália) e foi a maior pontuadora parcial. Por outro lado, o Brasil “tirava a diferença” gerada pela oposta por meio de grandes atuações da defesa e do bloqueio, que brilhavam com a líbero Marcelle e de Julia Kudiess e Diana. A dupla de centrais foi soberana nos bloqueios, pontuou sete vezes no fundamento apenas no terceiro set – quatro de Júlia e três de Diana.
A reta final da terceira etapa foi eletrizante. O Brasil salvou dois set points da Itália e viu as adversárias salvarem três set points – até que, com bloqueio monstruoso de Diana – maior pontuadora do Brasil no set, com oito pontos, seguida por Júlia, com sete – em Antropova, a Seleção fechou a parcial em 30 a 28. Era o primeiro momento de grande desconforto da seleção europeia, que havia sido dominante e soberana ao longo de todo o Mundial e agora perdia sua segunda parcial no torneio.
O quarto set iniciou com grande equiçíbrio. Até que a Itália – com Egonu de volta no lugar de Antropova – emplacou sequência de cinco pontos seguidos para virar e abrir quatro pontos de vantagem – 17 a 13. O Brasil, no entanto, voltou a mostrar poder de reação, desmanchou a vantagem italiana novamente com brilho do bloqueio – que tocava em quase todas as bolas adversárias – e reequlibrou a partida, que chegou a estar empatada por 22 a 22. Mas, com sequência de três pontos consecutivos, as italianas fecharam a parcial em 25 a 22.
O tie-break foi disputado ponto a ponto e teve grande alternância de domínio. Com Antropova de volta na inversão do 5 -1, a Itália conseguiu enfim abrir certa vantagem na metade da parcial – 9 a 7 -, mas viu o Brasil virar com três pontos consecutivos de Gabi. Após reta final emocionante, as campeãs olímpicas fecharam o set – e o jogo – em 15 a 13.
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A Seleção Brasileira impôs a maior dificuldade vista pela Itália no torneio. A equipe sequer tinha perdido um set na competição antes da semifinal e se viu ameaçada de derrota em diversos momentos, mas reagiu após estar duas vezes atrás no placar e chegou à sua 35ª vitória seguida.
O time verde-amarelo não se intimidou diante da grande atuação da oposta Antropova – maior pontuadora da Itália com 28 pontos – e se impôs por meio de desempenho soberano do bloqueio, comandado pelas centrais Diana e Júlia Kudiess, e da defesa, liderada pela líbero Marcelle. Gabi Guimarães também brilhou e foi a maior pontuadora da partida, com 29 bolas no chão.
Eliminado, o Brasil enfrentará o Japão na disputa pelo terceiro lugar do Mundial, marcada para este domingo (7/9), a partir das 9h30 (de Brasília), também no Indoor Stadium Huamark, em Bangkok, capital da Tailândia.
A Itália, por sua vez, vai atrás do título que falta para a atual geração completar o “tridente” de principais troféus. A seleção é a atual campeã olímpica e da Liga das Nações (VNL) – na qual derrotou o Brasil de virada por 3 sets a 1 na final, disputada na Polônia. A equipe azurra disputará a final do Mundial neste domingo, a partir das 9h30 (de Brasília), contra a Turquia.
O jogo
Zé Roberto não fez mudanças em relação à equipe que foi titular na vitória por 3 sets a 0 sobre a França, na quinta-feira (4/9). Assim, levou a quadra Júlia Kudiess, Diana, Júlia Bergmann, Gabi Guimarães, Rosamaria, Roberta e Marcelle. Julio Velasco também optou por por levar a quadra o mesmo time que derrotou a Polônia por 3 sets a 0 na quarta-feira (3/9): Danesi, Fahr, Sylla, Nervini, Egonu, Orro e De Gennaro.
O Brasil teve início de jogo brilhante. Explorando bem o bloqueio italiano nos ataques, o time de Zé Roberto começou concentrado, equilibrando a ansiedade e rapidamente conseguiu sequências de quatro e cinco pontos seguidos para abrir seis pontos de vantagem – 12 a 6. Com muito volume de jogo, frequência alta e bloqueio e defesa bem sintonizados, a Seleção se apresentava de forma sólida, comandada por grande atuação de Gabi e Rosamaria, e chegou a abrir margem de sete pontos – 17 a 10.
Na segunda metade, a Itália entrou no jogo graças à entrada da oposta Antropova no lugar de Egonu, mal no jogo. Foram quatro pontos seguidos – duas da russa naturalizada italiana – para encurtar a vantagem para três – 17 a 14. As campeãs olímpicas chegaram a ficar a um ponto do Brasil – 23 a 22 -, mas a Seleção fechou em 25 a 22 após belo ponto de Rosamaria – maior pontuadora do set ao lado de Gabi, com seis pontos – e toque no bloqueio da Itália no set point. Foi a primeira parcial perdida pela Itália em todo o Mundial – as europeias venceram todos os jogos antes da semi por 3 sets a 0.
Se o Brasil começou soberano o primeiro set, a Itália teve início fulminante na segunda parcial e, embalada por Antropova, que entrou “para ficar” no lugar de Egonu, chegou a abrir 11 a 6. A Seleção, no entanto, vendia caro cada ponto e emplacou sequência para empatar 12 a 12. A Itália voltou a abrir vantagens em dois momentos – 15 a 12 e 20 a 16 -, mas, em todas elas, as verde-amarelas encostaram e reequilibraram o jogo. No fim, entretando, pesou a maior quantidade de erros do Brasil – 10 a 6 -, e as europeias retribuiram o placar do set inicial, vencendo por 25 a 22.
O terceiro set foi o mais emocionante da partida. Do início ao fim, a parcial foi equilibrada e disputada ponto a ponto. Do lado italiano, Antropova brilhava e comandava as ações ofensivas – ela fez 14 pontos (50% do total da Itália) e foi a maior pontuadora parcial. Por outro lado, o Brasil “tirava a diferença” gerada pela oposta por meio de grandes atuações da defesa e do bloqueio, que brilhavam com a líbero Marcelle e de Julia Kudiess e Diana. A dupla de centrais foi soberana nos bloqueios, pontuou sete vezes no fundamento apenas no terceiro set – quatro de Júlia e três de Diana.
A reta final da terceira etapa foi eletrizante. O Brasil salvou dois set points da Itália e viu as adversárias salvarem três set points – até que, com bloqueio monstruoso de Diana – maior pontuadora do Brasil no set, com oito pontos, seguida por Júlia, com sete – em Antropova, a Seleção fechou a parcial em 30 a 28. Era o primeiro momento de grande desconforto da seleção europeia, que havia sido dominante e soberana ao longo de todo o Mundial e agora perdia sua segunda parcial no torneio.
O quarto set iniciou com grande equiçíbrio. Até que a Itália – com Egonu de volta no lugar de Antropova – emplacou sequência de cinco pontos seguidos para virar e abrir quatro pontos de vantagem – 17 a 13. O Brasil, no entanto, voltou a mostrar poder de reação, desmanchou a vantagem italiana novamente com brilho do bloqueio – que tocava em quase todas as bolas adversárias – e reequlibrou a partida, que chegou a estar empatada por 22 a 22. Mas, com sequência de três pontos consecutivos, as italianas fecharam a parcial em 25 a 22.
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