ALTA COMPLEXIDADE

Um dos principais nomes brasileiros para a disputa de medalhas na ginástica artística, Rebeca Andrade mostrou pela primeira vez o salto inédito que ela pretende usar na prova.

Após quase 20 dias de treinos em Troyes e em Paris, a equipe feminina da modalidade teve o primeiro contato nesta quinta-feira (25) com a arena de competição da Olimpíada. Na primeira passada, a brasileira executou um “Sem Mãos Tsukahara Esticado”, considerado um elemento de alto grau de complexidade.

A equipe feminina iniciou as rotações do salto sobre a mesa, aparelho com maior expectativa diante da possibilidade de Rebeca Andrade executar o “Triplo Twist Yurshenko”, salto inédito pode ser batizado com o sobrenome da brasileira caso seja executado em uma competição oficial.

Mais cedo, a Federação Internacional de Ginástica divulgou a inscrição de Rebeca e indicou 6.0 na nota de dificuldade. “Fizemos a inscrição, mas basicamente foi uma parte burocrática de preenchimento de formulário. Ainda tem esse primeiro contato com o aparelho. A Rebeca conseguiu aquecer bem, sentiu o peso do elemento, mas vamos ter um processo longo pela frente”.

Para que serve o treino de pódio?

O treinamento de pódio na ginástica artística é uma espécie de ensaio geral, sendo o único realizado na arena de competição. Cada equipe treina nos mesmos horários em que competirá e apresenta suas provas previstas, ajustando-se à dinâmica e ao ambiente.

Os árbitros que avaliam a dificuldade (na competição há também os de execução) participam ativamente e indicam as notas de partida, permitindo que as equipes avaliem e ajustem suas estratégias.