Cada minuto longe dos olhares atentos da imprensa é importante para ajustar as jogadas que poderão surpreender o rival no confronto do próximo domingo
Os treinamentos fechados na Toca da Raposa se tornaram uma rotina. E mesmo que muitos questionem a atitude, os jogadores aprovam porque, claro, o clássico pode ser decidido nos detalhes. Por isso, cada minuto longe dos olhares atentos da imprensa é importante para ajustar as jogadas que poderão surpreender o rival no confronto do próximo domingo.
"Eu sei que vocês (jornalistas) gostariam de estar vendo os treinamentos, é o trabalho de vocês (jornalistas), mas às vezes um 'detalhezinho' faz a total diferença no jogo, em uma partida de futebol, elas são resolvidas em detalhes. Acho que, por isso, foi optado fazer esses treinamentos fechados", disse o volante Henrique.
E o capitão celeste destacou que esses 'detalhezinhos' já ajudaram o Cruzeiro em jogos decisivos, mas é evidente que o atleta não quis revelar em quais momentos essa tática se fez presente.
"Muitas vezes (risos). Vai que está guardado para domingo também? Aí eu não posso revelar. Mas isso é importante", complementou o defensor.
Quem também comentou sobre os treinos fechados foi o volante argentino Ariel Cabral. O jogador está de volta após cumprir um jogo de suspensão no segundo jogo da semifinal contra o Tupi, e já descartou o rótulo de que a Raposa é a favorita.
"A gente espera essa final desde o começo do ano e estamos trabalhando para isso. Estou de volta, à disposição do Mano. É bom a gente chegar à final, ainda mais sendo clássico. Para isso, tem de estar atento aos detalhes. Não existe favoritismo em clássico, e muito menos em final”, encerrou Cabral.