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Em um intervalo de cinco rodadas, o Tombense “desafiou” a matemática e mudou radicalmente de status na Série B do Campeonato Brasileiro. O time saiu de 90% de chance de queda para apenas 9% (números do Infobola) e subiu quatro posições na tabela – de 18º para 14º. O rebaixamento, que antes parecia inevitável, tornou-se improvável. E para que ele seja praticamente impossível, a equipe tem uma missão: vencer o “jogo do ano” contra a Ponte Preta neste sábado (11/11), às 18h, no Almeidão, em Tombos, pela 36ª rodada da competição.
Em entrevista exclusiva ao No Ataque, Moacir Júnior, técnico que comanda a reação do time mineiro na Série B, destacou a importância da partida contra a Macaca, 17ª colocada e adversária direta do Tombense na luta contra o rebaixamento para a Terceira Divisão.
“O jogo mais importante do ano é contra a Ponte Preta. Confronto direto. Na minha visão, a gente crava a permanência (na Série B) caso consigamos vencer a partida.”
Moacir Júnior, técnico do Tombense
Entenda porque a vitória pode ‘cravar’ permanência do Tombense na Série B
Se vencer o clube paulista neste sábado, o Tombense afasta ainda mais a chance de rebaixamento.
Com a vitória, o time de Tombos chegaria a 40 pontos e ficaria, no mínimo, quatro pontos acima do Z4 ao final da 36ª rodada. Isso no caso de a Chapecoense, 18ª colocada, vencer o Botafogo-SP neste sábado – o time catarinense chegaria a 36 pontos, passaria a Ponte e assumiria o 17º lugar.
Se a Chape não ganhar, o Tombense ampliará a vantagem em relação ao Z4 para cinco pontos – nesse caso, a primeira equipe da zona continuaria sendo a Macaca, que teria 35 pontos.
Em ambos os cenários a vitória garante ao time de Moacir Júnior boa margem de pontos, que deixa a permanência da equipe na Segunda Divisão bem encaminhada. O rebaixamento ainda não estaria 100% descartado, mas só aconteceria se houvesse uma combinação de resultados desastrosa. O time mineiro teria que perder os dois jogos restantes e a Ponte (ou a Chape) precisaria vencer as duas últimas partidas da Série B.
Tombense terá o fator casa
Contra a Ponte Preta, o Tombense terá a maior parte da torcida a seu favor, pois jogará no Almeidão, em Tombos.
Re-inaugurado em outubro deste ano após reforma que durou mais de 17 meses, o estádio teve a capacidade mais que dobrada (foi de 3.050 para 6.555 especitadores) e a estrutura modernizada.
Moacir Júnior não poupou palavras para elogiar o novo Almeidão: “Posso garantir que o Almeidão é um dos melhores estádios do interior do Brasil, pela reforma que foi feita, pelo investimento, pelas condições gerais hoje. É motivo de orgulho para o povo de Tombos. Ter esse estádio belo com a equipe na Série B do ano que vem seria motivo de alegria para todos”.
Volta a Tombos foi crucial para reação do time na Série B
O treinador destacou que a volta do time para Tombos após um ano e meio atuando em Muriaé foi crucial para a recuperação do Tombense na Série B.
O Tombense está na Segunda Divisão desde 2022. Como o regulamento exigia capacidade mínima de 10 mil pessoas para os estádios receberem partidas da competição, o clube foi obrigado a deixar o Almeidão, em Tombos, que comportava pouco mais de três mil, e mandar os jogos em casa no Estádio Soares de Azevedo, em Muriaé – que comporta quase 14 mil torcedores.
Assim, a cada jogo em casa, o time tinha que viajar cerca de 60 quilômetros da cidade onde treinava até o local da partida.
A CBF mudou a regra e reduziu a capacidade mínima para seis mil pessoas. Então, sinalizou ao Tombense que o mais importante era a qualidade do estádio. Assim, o clube de Tombos resolveu reformar o Almeidão, melhorar a estrutura e mais que dobrar a capacidade, para que pudesse mandar lá seus jogos na Série B.
Foram 543 dias sem partidas oficiais em seu campo até a reabertura, em outubro, com lugar para 6.555 espectadores. Assim, o Tombense passou a jogar de fato em casa. Fez dois jogos diante de seus torcedores e ainda não perdeu: ganhou do Vila Nova, na 33ª rodada, e empatou com o Juventude, na 31ª.
O treinador destacou que o retorno a Tombos foi importante, principalmente, pela redução do deslocamento e por aproximar mais os jogadores do torcedor.
“O Tombense é o time que tem a logística mais complicada da Série B. Jogando em Tombos, já tem esse problema, porque as equipes têm que se deslocar do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte para cá. E quando a gente ia jogar em Muriaé, também tínhamos que nos deslocar. Todos os jogos do Tombense, como mandante ou visitante, exigiam deslocamento. Enquanto a maioria dos times só se desloca para jogar fora de casa”, afirmou Moacir.
“A falta do torcedor nativo também era um problema. O Tombense está no Módulo 1 do Campeonato Mineiro desde 2012, ativo há mais de 10 anos, já tem sua identidade. E ele precisa jogar em Tombos, pela honra do torcedor. Hoje, a cidade é conhecida em Minas Gerais, no país e até internacionalmente por causa da equipe de Tombense. Isso é motivo de orgulho para os habitantes”, completou.
Moacir fica no Tombense para 2024?
Perguntado sobre uma possível permanência no Tombense para a temporada 2024, Moacir Júnior preferiu não comentar sobre o tema e revelou ter recebido convites de clubes das séries B e C.
“Nós (treinadores) somos profissionais de mercado. Ao longo das temporadas, temos muitos convites. Eu já recebi alguns, de equipes das séries B e C, mas deixei claro que estou 100% focado na reta final de Série B. Prefiro não abordar esse assunto, porque meu futuro é sábado contra a Ponte Preta.”
Prováveis escalações de Tombense e Ponte Preta para decisão na Série B
Tombense: Felipe Garcia; Kevin, Ednei, Roger Carvalho e Egídio; Zé Ricardo, Bruno Matias e Guilherme Santos; Matheus Frizzo, Keké e Fernandão. Técnico: Moacir Junior.
Ponte Preta: Caíque França; Mailton, Castro, Fábio Sanches e Artur; Felipe Amaral, Léo Naldi, Feliphinho, Amaral e Elvis; Eliel e Jeh. Técnico: João Brigatti.
Fonte:noataque.com.br
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Em entrevista exclusiva ao No Ataque, Moacir Júnior, técnico que comanda a reação do time mineiro na Série B, destacou a importância da partida contra a Macaca, 17ª colocada e adversária direta do Tombense na luta contra o rebaixamento para a Terceira Divisão.
“O jogo mais importante do ano é contra a Ponte Preta. Confronto direto. Na minha visão, a gente crava a permanência (na Série B) caso consigamos vencer a partida.”
Moacir Júnior, técnico do Tombense
Entenda porque a vitória pode ‘cravar’ permanência do Tombense na Série B
Se vencer o clube paulista neste sábado, o Tombense afasta ainda mais a chance de rebaixamento.
Com a vitória, o time de Tombos chegaria a 40 pontos e ficaria, no mínimo, quatro pontos acima do Z4 ao final da 36ª rodada. Isso no caso de a Chapecoense, 18ª colocada, vencer o Botafogo-SP neste sábado – o time catarinense chegaria a 36 pontos, passaria a Ponte e assumiria o 17º lugar.
Se a Chape não ganhar, o Tombense ampliará a vantagem em relação ao Z4 para cinco pontos – nesse caso, a primeira equipe da zona continuaria sendo a Macaca, que teria 35 pontos.
Em ambos os cenários a vitória garante ao time de Moacir Júnior boa margem de pontos, que deixa a permanência da equipe na Segunda Divisão bem encaminhada. O rebaixamento ainda não estaria 100% descartado, mas só aconteceria se houvesse uma combinação de resultados desastrosa. O time mineiro teria que perder os dois jogos restantes e a Ponte (ou a Chape) precisaria vencer as duas últimas partidas da Série B.
Tombense terá o fator casa
Contra a Ponte Preta, o Tombense terá a maior parte da torcida a seu favor, pois jogará no Almeidão, em Tombos.
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Moacir Júnior não poupou palavras para elogiar o novo Almeidão: “Posso garantir que o Almeidão é um dos melhores estádios do interior do Brasil, pela reforma que foi feita, pelo investimento, pelas condições gerais hoje. É motivo de orgulho para o povo de Tombos. Ter esse estádio belo com a equipe na Série B do ano que vem seria motivo de alegria para todos”.
Volta a Tombos foi crucial para reação do time na Série B
O treinador destacou que a volta do time para Tombos após um ano e meio atuando em Muriaé foi crucial para a recuperação do Tombense na Série B.
O Tombense está na Segunda Divisão desde 2022. Como o regulamento exigia capacidade mínima de 10 mil pessoas para os estádios receberem partidas da competição, o clube foi obrigado a deixar o Almeidão, em Tombos, que comportava pouco mais de três mil, e mandar os jogos em casa no Estádio Soares de Azevedo, em Muriaé – que comporta quase 14 mil torcedores.
Assim, a cada jogo em casa, o time tinha que viajar cerca de 60 quilômetros da cidade onde treinava até o local da partida.
A CBF mudou a regra e reduziu a capacidade mínima para seis mil pessoas. Então, sinalizou ao Tombense que o mais importante era a qualidade do estádio. Assim, o clube de Tombos resolveu reformar o Almeidão, melhorar a estrutura e mais que dobrar a capacidade, para que pudesse mandar lá seus jogos na Série B.
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O treinador destacou que o retorno a Tombos foi importante, principalmente, pela redução do deslocamento e por aproximar mais os jogadores do torcedor.
“O Tombense é o time que tem a logística mais complicada da Série B. Jogando em Tombos, já tem esse problema, porque as equipes têm que se deslocar do Rio de Janeiro, de Belo Horizonte para cá. E quando a gente ia jogar em Muriaé, também tínhamos que nos deslocar. Todos os jogos do Tombense, como mandante ou visitante, exigiam deslocamento. Enquanto a maioria dos times só se desloca para jogar fora de casa”, afirmou Moacir.
“A falta do torcedor nativo também era um problema. O Tombense está no Módulo 1 do Campeonato Mineiro desde 2012, ativo há mais de 10 anos, já tem sua identidade. E ele precisa jogar em Tombos, pela honra do torcedor. Hoje, a cidade é conhecida em Minas Gerais, no país e até internacionalmente por causa da equipe de Tombense. Isso é motivo de orgulho para os habitantes”, completou.
Moacir fica no Tombense para 2024?
Perguntado sobre uma possível permanência no Tombense para a temporada 2024, Moacir Júnior preferiu não comentar sobre o tema e revelou ter recebido convites de clubes das séries B e C.
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Tombense: Felipe Garcia; Kevin, Ednei, Roger Carvalho e Egídio; Zé Ricardo, Bruno Matias e Guilherme Santos; Matheus Frizzo, Keké e Fernandão. Técnico: Moacir Junior.
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Fonte:noataque.com.br