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Com sete gols marcados nas duas primeiras partidas, a equipe do técnico Tite também comemora o bom desempenho de sua defesa, que ainda não foi vazada no torneio -goleou a Venezuela por 3 a 0 e o Peru por 4 a 0.
Desde o início das Eliminatórias para a Copa do Mundo, em outubro do ano passado, o time brasileiro sofreu apenas dois gols em oito jogos.
A última vez que o Brasil foi vazado ocorreu na vitória por 4 a 2 sobre o Peru, em Lima, pelas Eliminatórias. De lá para cá, já são seis compromissos sem ver seus goleiros serem superados.
Essa solidez defensiva faz com que a seleção brasileira não só lidere com folga a disputa classificatória para o Mundial (seis vitórias em seis partidas), mas também seja vista por concorrentes como uma equipe mais madura que suas adversárias sul-americanas.
"Em todas as equipes [da Copa América] eu vi coisas boas ofensivamente, e defensivamente aspectos a serem melhorados. Menos o Brasil, que tem a melhor defesa, uma das explicações do porquê leva tanta vantagem na pontuação em seis rodadas [das Eliminatórias]. É um rival duro", disse o técnico do Uruguai, Óscar Tabárez.
A impressão do treinador uruguaio encontra argumentos nos números.
Em seis jogos das Eliminatórias, o Brasil sofreu somente dois gols. A segunda melhor defesa é a da Argentina, com cinco, seguida por Uruguai e Paraguai, que sofreram sete. A rival desta quarta, a Colômbia, levou 13.
Na Copa América, a equipe de Tite é a única que ainda não foi vazada.
Além da qualidade individual de seus atletas, o bom desempenho defensivo brasileiro passa pelo funcionamento coletivo. Nas duas partidas da Copa América até aqui, a seleção teve formações distintas.
Contra a Venezuela, na estreia, o miolo de zaga foi composto por Militão e Marquinhos, com Danilo e Renan Lodi nas laterais. Diante do Peru, Marquinhos deu lugar a Thiago Silva, e Lodi saiu para a entrada de Alex Sandro.
"Nosso diferencial está sendo a preparação de todos os jogadores. É muito difícil em algumas posições dizer quem é o titular absoluto. Todos aqui se sentem titulares. O Tite passa que somos todos importantes, temos que estar preparados. Os que estão entrando estão decidindo as partidas", disse o lateral esquerdo Alex Sandro, da Juventus.
"Tem uma estatística na Itália, desde quando estou lá, que diz que os campeões são os de melhor defesa, não o melhor ataque. Mas esse sucesso da defesa não é só dos defensores, tem a ver com toda a equipe, na frente e no meio", completou o jogador de 30 anos.
Titular nos dois confrontos da Copa América, Éder Militão elogiou seus concorrentes à posição na zaga. Ele também falou sobre a saída de Sergio Ramos do Real Madrid. Agora, o-ex defensor do São Paulo espera ter sequência no clube espanhol para seguir no processo de afirmação na seleção.
"O que eu vejo é que todos têm condições de estar representando a seleção. Sem dúvida, Marquinhos e Thiago Silva são ótimos jogadores, têm um nível de qualidade de jogo que não dá para discutir. Mas venho trabalhando para buscar meu espaço. Nessa reta final [de temporada], também por jogar um pouco mais no Real, creio que isso tenha me ajudado a chegar aqui e manter essa sequência", disse o zagueiro.
Nesta quarta-feira, a seleção brasileira enfrentará um dos três adversários que já marcaram dois gols na equipe de Tite em uma mesma partida -o Brasil nunca levou três gols sob comando do técnico.
Em setembro de 2019, a Colômbia empatou com os brasileiros por 2 a 2, em amistoso disputado nos Estados Unidos. Casemiro abriu o placar, mas Muriel anotou duas vezes e colocou os colombianos na frente. Neymar deu números finais ao jogo.
Além do Peru no último encontro pelas Eliminatórias, o outro confronto em que a seleção foi vazada por duas vezes aconteceu na Copa do Mundo de 2018, nas quartas de final, contra a Bélgica. A derrota por 2 a 1, gols de Fernandinho (contra) e Kevin De Bruyne -Renato Augusto marcou para o Brasil-, eliminou a seleção brasileira do Mundial.
Estádio: Engenhão, no Rio de Janeiro (RJ)
Horário: 21h (de Brasília) desta quarta-feira (23)
Árbitro: Néstor Pitana (ARG)
VAR: Mauro Vigliano (ARG)
Transmissão: SBT e ESPN Brasil
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Desde o início das Eliminatórias para a Copa do Mundo, em outubro do ano passado, o time brasileiro sofreu apenas dois gols em oito jogos.
A última vez que o Brasil foi vazado ocorreu na vitória por 4 a 2 sobre o Peru, em Lima, pelas Eliminatórias. De lá para cá, já são seis compromissos sem ver seus goleiros serem superados.
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"Em todas as equipes [da Copa América] eu vi coisas boas ofensivamente, e defensivamente aspectos a serem melhorados. Menos o Brasil, que tem a melhor defesa, uma das explicações do porquê leva tanta vantagem na pontuação em seis rodadas [das Eliminatórias]. É um rival duro", disse o técnico do Uruguai, Óscar Tabárez.
A impressão do treinador uruguaio encontra argumentos nos números.
Em seis jogos das Eliminatórias, o Brasil sofreu somente dois gols. A segunda melhor defesa é a da Argentina, com cinco, seguida por Uruguai e Paraguai, que sofreram sete. A rival desta quarta, a Colômbia, levou 13.
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Nesta quarta-feira, a seleção brasileira enfrentará um dos três adversários que já marcaram dois gols na equipe de Tite em uma mesma partida -o Brasil nunca levou três gols sob comando do técnico.
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