Rivais estão entre os favoritos em busca de vaga no Mundial; argentinos serão obstáculo a ser superado já nesta terça-feira
A briga para estar entre os melhores times de vôlei masculino em todo o planeta começa hoje na Arena da Rua da Bahia. O anfitrião Fiat-Minas conseguiu a vaga por sediar o evento, tendo o arquirrival Sada Cruzeiro como um dos principais adversários. Listamos alguns fatores que podem fazer a diferença a favor dos mineiros, que terão os argentinos como grandes rivais na busca pelo título, a partir desta terça-feira. O Minas pega o Obras às 18h e o Cruzeiro encara o UPCN às 20h.
Sada Cruzeiro
1. Novo momento. O time se encontrou no returno, após começar o ano com duas atuações abaixo da média na Argentina, pela Libertadores. O duplo revés serviu como lição para um foco ainda maior aparecer na Superliga. No torneio nacional, o time do técnico Marcelo Mendez tem apresentado uma consistência e regularidade bem superior a do turno, o que lhe deu a liderança isolada do torneio.
2. Experiência. O costume de estar em finais e momentos de decisão pode ser bastante útil. A frieza de saber ser eficiente em horas de pressão já foi mostrada em outros momentos. Uma das inspirações vem do Sul-Americano de 2014. Na final, na mesma Arena Minas, o UPCN fez 2 a 0 antes de tomar a virada para os celestes, em jogo que é lembrado até hoje pelos jogadores.
3. Rodízio funcionando. Quem tem entrado no time, tem dado conta do recado. Não é à toa que o técnico Marcelo Mendez tem alternado seus dois levantadores (Sandro e Cachopa) com os dois opostos (Evandro e Luan). Nos últimos jogos, Rodriguinho e Filipe formaram a dupla de ponteiros, enquanto Sander estava fora.
Fiat Minas
1. Elenco descansado. O técnico Nery Tambeiro poupou seis jogadores no clássico da última sexta-feira contra o Sada Cruzeiro. Era o terceiro jogo em seis dias pela Superliga. Não jogaram o levantador Marlon, o oposto Roque, os pontas Piá e Honorato, o líbero Maique e o central Flávio. Todos devem estar em quadra para o jogo de abertura, nesta terça-feira, ás 18h, contra o Obras.
2. Presença de Marlon. O experiente levantador de 41 anos é a cabeça pensante do time, a maior referência dentro de quadra. Na última semana, no quarto set do jogo contra o Taubaté, Marlon sofreu lesão no dedo, que o deixou de fora dos jogos contra Sesi-SP e Sada Cruzeiro. No jogo desta terça-feira, ele deve estar em quadra, mesmo sem estar 100%. Sua simples presença traz uma nova esperança para o torcedor, além de boa dose de confiança para os companheiros.
3. Sequência positiva contra os quatro favoritos ao título. O Minas não só incomodou e tirou pontos, como também venceu parte dos duelos que teve, em sequência, contra os times de maior investimento da temporada, montados para serem campeões. Na Copa Brasil, venceu Sesc-RJ e Taubaté. Os cariocas também foram batidos na Superliga, enquanto o Taubaté precisou de cinco sets para superar os mineiros. Quedas que já seriam naturais aconteceram para Sesi-SP e Sada Cruzeiro.