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O Santos garantiu de forma espetacular a final brasileira da Copa Libertadores. Colocou o Boca Juniors na roda, ganhou por 3 a 0 nesta quarta-feira, na Vila Belmiro, e vai enfrentar o Palmeiras dia 30, em jogo único, no Maracanã. Um prêmio merecido para uma equipe que conviveu com os problemas políticos do clube, mas, liderada pelo técnico Cuca - com sua proposta ousada e intensa dentro do campo e um faz-tudo fora dele - superou o descrédito que sobre ela recaía
É a quinta vez que o Santos decidirá a Libertadores, e vai buscar o quarto título - foi campeão em 1962, 1963 e 2011. Será a terceira final entre brasileiros. Em 2005, o São Paulo foi campeão em cima do Athletico-PR; em 2006 deu Internacional contra o São Paulo.
O JOGO
Após o 0 a 0 na Argentina, nesta quarta-feira o Santos foi logo apresentando seu cartão de visitas ao Boca Juniors. Aos 28 segundos, Marinho acertou a trave de Andrada em um chute cruzado; no rebote, Pituca bateu por cima do gol. Era a sinalização da disposição do Santos de partir para cima do Boca. E assim o time de Cuca fez. Marcando forte já no campo adversário, jogando com velocidade, com movimentação constante dos jogadores, tomou conta da partida.
O time brasileiro foi criando chances. Teve uma com Kaio Jorge, que desviou para fora após escanteio e outra com Pituca, novamente por cima do gol. O volante, aliás, chegava bastante na área para concluir. E foi dele o gol do Santos, aos 15. No lance, Soteldo penetrou na área, chutou e a bola bateu na mão de Lizandro López. Os santistas ameaçaram reclamar de pênalti, mas Pituca percebeu que a bola sobrou perto dele e bateu rasteiro, cruzado: 1 a 0.
O Boca, com vários jogadores experientes, com mais de 30 anos, estava assustado. Não conseguia articular jogadas mas, perdendo, teve de tentar ir ataque. O problema é que, além de não incomodar João Paulo, algumas vezes perdeu bolas e permitiu ao Santos contra-atacar. Na parte final da etapa, Marinho obrigou Andrada a fazer difícil defesa em cobrança de falta, Kaio Jorge também ameaçou o argentino. E poderia ter ido para o vestiário com vantagem maior.
Não fez falta. O Santos decidiu a partida em cinco minutos na etapa final. Aos 3, Soteldo penetrou pela esquerda e acertou uma paulada de direita, surpreendendo Andrada; aos 5, Marinho fez grande jogada e tocou para Lucas Braga ampliar.
Os argentinos se descontrolaram e, mau perdedor, o lateral Fabra agrediu Marinho com um pisão na barriga, sendo expulso aos 10 minutos. O jogo estava decidido e Cuca tirou Soteldo, que estava pendurado com dois cartões amarelos, para evitar o risco de ele ficar de fora da decisão. O Boca até criou uma ou outra chance, possibilitando a João Paulo mostrar seu talento. O Santos também esteve bem perto do quarto, mas o show já tinha sido garantido.
SANTOS 3 x 0 BOCA JUNIORS
SANTOS
João Paulo; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Madson); Alison (Vinícius Balieiro), Diego Pituca (Sandry), Soteldo (Jobson), Marinho, Kaio Jorge e Lucas Braga (Jean Mota)
Técnico: Cuca
BOCA JUNIORS
Andrada; Jara (Buffarini), Lisandro López, Izquierdoz e Fabra; Diego González (Capaldo), Campuzano e Villa; Salvio (Más), Soldano (Ábila) e Tevez
Técnico: Miguel Ángel Russo
Motivo: jogo de volta das semifinais da Libertadores
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: quarta-feira, 13 de janeiro
Árbitro: Wilmar Roldan (Colômbia)
GOLS: Diego Pituca, aos 15min do 1ºT; Soteldo, aos 3, Lucas Braga, aos 5min do 2ºT
Cartões amarelos: Salvio, Diego Pituca e Izquierdoz
Cartão vermelho: Fabra
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É a quinta vez que o Santos decidirá a Libertadores, e vai buscar o quarto título - foi campeão em 1962, 1963 e 2011. Será a terceira final entre brasileiros. Em 2005, o São Paulo foi campeão em cima do Athletico-PR; em 2006 deu Internacional contra o São Paulo.
O JOGO
Após o 0 a 0 na Argentina, nesta quarta-feira o Santos foi logo apresentando seu cartão de visitas ao Boca Juniors. Aos 28 segundos, Marinho acertou a trave de Andrada em um chute cruzado; no rebote, Pituca bateu por cima do gol. Era a sinalização da disposição do Santos de partir para cima do Boca. E assim o time de Cuca fez. Marcando forte já no campo adversário, jogando com velocidade, com movimentação constante dos jogadores, tomou conta da partida.
O time brasileiro foi criando chances. Teve uma com Kaio Jorge, que desviou para fora após escanteio e outra com Pituca, novamente por cima do gol. O volante, aliás, chegava bastante na área para concluir. E foi dele o gol do Santos, aos 15. No lance, Soteldo penetrou na área, chutou e a bola bateu na mão de Lizandro López. Os santistas ameaçaram reclamar de pênalti, mas Pituca percebeu que a bola sobrou perto dele e bateu rasteiro, cruzado: 1 a 0.
O Boca, com vários jogadores experientes, com mais de 30 anos, estava assustado. Não conseguia articular jogadas mas, perdendo, teve de tentar ir ataque. O problema é que, além de não incomodar João Paulo, algumas vezes perdeu bolas e permitiu ao Santos contra-atacar. Na parte final da etapa, Marinho obrigou Andrada a fazer difícil defesa em cobrança de falta, Kaio Jorge também ameaçou o argentino. E poderia ter ido para o vestiário com vantagem maior.
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SANTOS 3 x 0 BOCA JUNIORS
SANTOS
João Paulo; Pará, Lucas Veríssimo, Luan Peres e Felipe Jonatan (Madson); Alison (Vinícius Balieiro), Diego Pituca (Sandry), Soteldo (Jobson), Marinho, Kaio Jorge e Lucas Braga (Jean Mota)
Técnico: Cuca
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Andrada; Jara (Buffarini), Lisandro López, Izquierdoz e Fabra; Diego González (Capaldo), Campuzano e Villa; Salvio (Más), Soldano (Ábila) e Tevez
Técnico: Miguel Ángel Russo
Motivo: jogo de volta das semifinais da Libertadores
Local: Vila Belmiro, em Santos (SP)
Data: quarta-feira, 13 de janeiro
Árbitro: Wilmar Roldan (Colômbia)
GOLS: Diego Pituca, aos 15min do 1ºT; Soteldo, aos 3, Lucas Braga, aos 5min do 2ºT
Cartões amarelos: Salvio, Diego Pituca e Izquierdoz
Cartão vermelho: Fabra