Bastante ponderado em entrevistas, o técnico Rodrigo Santana foi taxativo e deixou o “lugar comum” de lado. Para ele, o Atlético tem, sim, responsabilidade de eliminar o Colón-ARG e avançar para a final da Copa Sul-Americana.
“Vamos estudar o Colón-ARG para ver como a gente vai fazer o jogo na Argentina. Mas eu confio no grupo que a gente vai fazer uma excelente partida lá na Argentina. Essa responsabilidade é toda nossa de passar de fase novamente na Sul-Americana”, disse.
Atlético e Colón-ARG duelam nas duas próximas quintas-feiras, às 21h30. A partida de ida da semifinal será no estádio Cemitério dos Elefantes, em Santa Fe, na Argentina. A volta está marcada para o Mineirão.
O técnico confia que o Atlético crescerá de produção nos jogos decisivos. Afinal, as últimas impressões deixadas pelo time não foram boas. São cinco derrotas consecutivas na Série A do Campeonato Brasileiro - a última delas por 3 a 1 para o Internacional, nesse domingo, em pleno Independência.
“Não pode entrar da forma como a gente entrou aqui (contra o Internacional) de forma nenhuma. É concentrar bastante. A gente tem jogadores experientes aqui, que gostam desse tipo de jogo e criam um cenário maior para esse tipo de jogo”, analisou.
Estratégia indefinida
Rodrigo Santana admitiu que ainda não sabe qual será a postura do Atlético contra o Colón-ARG na Argentina. Os donos da casa vivem bom momento. No meio da última semana, avançaram às quartas de final da Copa Argentina. Nesse sábado, pela Superliga, bateram o San Lorenzo-ARG, que iniciou a rodada como líder.
“Para quinta-feira, a gente ainda não definiu se vai fazer um jogo de propor o jogo ou de jogar no erro do adversário. Não adianta a gente querer propor o jogo numa situação em que o adversário todo vai vir para cima. O Colón-ARG vai vir todo para cima da gente, querendo fazer o resultado”, disse.
Em seguida, o treinador avaliou o rival. “É uma equipe muito competitiva, que briga muito pela bola. A todo instante, eles estão procurando cobrir a bola. A gente não pode entrar com uma rotação muito baixa lá, porque o adversário próximo do seu torcedor é ainda mais forte. A gente precisa fazer um jogo muito seguro lá”, finalizou.