O segundo jogo da final da Copa Libertadores, que seria neste sábado (24), entre River Plate e Boca Juniors, foi adiada para domingo, às 18h após os dois clubes entrarem em acordo. A decisão foi tomada após ataque ao ônibus do clube visitante na chegada ao Monumental de Núñez. A partida se iniciaria às 18 horas (de Brasília).
O ônibus com os jogadores do Boca, que recebeu o primeiro duelo da decisão, foi alvo de pedradas e do suposto arremesso de um artefato que continha gás de pimenta vindos da torcida do River, nos arredores do estádio. Jogadores foram atingidos por estilhaços de vidro, com Pablo Pérez sendo quem aparentemente mais se feriu, de acordo com informações da imprensa argentina.
Além disso, outros atletas também foram vítimas dos efeitos do gás de pimenta supostamente vindo da torcida do River, como Carlitos Tevez, Fernando Gago, Julio Buffarini, que foram vistos passando mal nas dependências do vestiário do Monumental de Núñez.
Dirigente do Boca Juniors pediram o adiamento da partida, enquanto o comando do River Plate trabalhava com a ideia de que o duelo iria acontecer e já tinha até liberado a escalação oficial para o segundo jogo da final da Libertadores.
Entretanto, a Conmebol informou que adiou jogo para este domingo, às 18h. Segundo Alejandro Domínguez, presidente da entidade, "os dois clubes não queriam jogar, então houve um acordo de cavaleiros".
Assim como ocorreu no jogo de ida da final, o duelo deste sábado era de torcida única, expediente adotado há alguns anos em clássicos do futebol argentino por questões de segurança. O primeiro confronto, no estádio de La Bombonera, terminou empatado em 2 a 2.
Em 2015, o confronto entre Boca Juniors e River Plate pelas oitavas de final da Libertadores também ficou marcado por incidentes extracampo. No intervalo do jogo de ida no estádio de La Bombonera, quando o placar era de 0 a 0, jogadores do River foram atacados por um gás tóxico na ida ao vestiário. A Conmebol, então, eliminou o Boca do torneio.
