Empresa de Engenharia dará nome ao estádio do Galo; processo de licenciamento para obras está adiantado na prefeitura e no Estado
Presidente do conselho de administração da MRV Engenharia, Rubens Menin, que é conselheiro do Atlético, está otimista quanto à aprovação do processo de licenciamento para o início das obras da Arena MRV. Os trâmites precisam ser aprovados pela prefeitura e pelo governo do Estado.
“Agora é tramitação burocrática. O mais rápido possível eu estou começando isso aí. Não tem nada errado lá (na prefeitura), tudo dentro das normas, sem confusão. O que faltava, que era o maior empecilho, que era o decreto de interesse social, saiu. Acho que está tranquilo, tudo bem estudado, está ótimo”, avaliou.
A expectativa é que as obras comecem no primeiro semestre de 2019. “Se a gente começar em março, serão 24 meses. É de 24 a 28 (meses de obra). Dá pra fazer em 24. Então, se tudo der certo, estaremos terminando no início de 2021”, destacou Menin. Anteriormente, o Atlético previa a conclusão das obras no fim de 2020.
Para construir seu estádio próprio, o Atlético vendeu metade do shopping Diamond Mall à Multiplan, que já administra o complexo de compra. A empresa pagou R$ 250 milhões em setembro do ano passado, quando a venda recebeu o aval do conselho deliberativo. Com o rendimento, o montante já está na casa dos R$ 290 milhões.
Em 2017, o estádio tinha orçamento total de R$ 420 milhões, valor que deve sofrer reajustes por causa do tempo que já se passou. O clube vendeu os naming rights à MRV por R$ 60 milhões e ainda vai vender cadeiras cativas, pretendendo arrecadar mais R$ 100 milhões (60% desse valor foi garantido pelo Banco BMG). A arena terá capacidade para 47 mil torcedores.
Para Menin, é um orgulho contribuir com o Atlético. “É uma relação ganha-ganha. O Brasil precisa de patrocínio, as empresas vivem disso. Isso é bacana demais. É um orgulho para a gente como mineiro, como belo-horizontino, poder contribuir de alguma forma. É mão dupla, mão e contramão, sempre dentro dos princípios republicanos, o que é o mais importante”, destacou.