O presidente do Atlético , Sérgio Coelho , criticou a intenção do Flamengo de tentar adiar a rodada final do Campeonato Brasileiro . Em postagem no Twitter, nessa segunda-feira,  Luiz Eduardo Baptista , vice-presidente de relações externas do clube-rubro negro, apontou o Galo beneficiado pelo calendário e relevou pedido para que a Série A termine em 15 de dezembro , seis dias depois do estabelecido na tabela. O mandatário alvinegro rebateu. 


"O Flamengo não para. Ele quer se beneficiar de tudo, se sente o dono do mundo. Sempre foi assim e sempre será. Agora, eles querem mudar o término do Campeonato Brasileiro do dia 9 para o dia 15, um absurdo", declarou Sérgio Coelho, em entrevista à rádio Itatiaia , nessa segunda. 


Com o encerramento do Brasileiro programado para o dia 9 de dezembro, o Flamengo disputará 13 jogos em 39 dias. Já o Atlético fará 12 em 45 dias. O Galo lidera a Série A com 59 pontos, dez a mais que o time carioca, que tem dois jogos a menos em relação ao rival na competição. 


O Atlético também tem as finais da Copa do Brasil, contra o Athletico-PR, agendadas para os dias 8 e 12 de dezembro. Sérgio Coelho afirmou que o Flamengo já foi beneficiado pela CBF com mudanças de datas de jogos e justificou que o Galo evitou adiamentos para não engarrafar o calendário da temporada. 


"Em junho, em uma data Fifa, o Flamengo pediu à CBF que não jogasse seus jogos, eram dois, por causa dos jogadores que estavam convocados por suas seleções. A CBF permitiu e disse que depois ficaria apertado na frente. E nos deu essa oportunidade também. Na ocasião, eu me reuni com a nossa comissão técnica e com o nosso diretor de futebol e achamos por bem não adiarmos, porque complicaria lá na frente, não teria as datas. E o Flamengo quis. Então, ele já se beneficiou lá atrás, não jogando com o time desfalcado. Agora, ele quer se beneficiar novamente", ressaltou. 


Coelho, no entanto, acredita que a CBF não cederá aos pedidos rubro-ngros. "O Flamengo quer mudar o término do campeonato para que tenham mais folga, mais dias livres para descansar entre um jogo e outro. Isso é um absurdo. Mas eles fazem essa pressão porque tem quem apoia. Mas nós acreditamos nas pessoas sérias que estão na CBF hoje, que não vão aceitar esse absurdo", concluiu.