Um dos mais experientes do elenco do América, o capitão Juninho ainda não pensa em se aposentar dos gramados. Aos 36 anos, o volante mira conquistas para esta temporada com a camisa alviverde e disse que ainda se vê bem fisicamente. Com contrato firmado até o fim de 2024, o ídolo falou sobre as possibilidades do futuro.

Este ano, o América encara o desafio da Série B do Campeonato Brasileiro. Com o calendário dedicado à competição, o Coelho mira o retorno à Série A e não descarta a briga pelo título. A cabeça de Juninho está voltada para o mesmo objetivo. O jogador disse que o desempenho na Segunda Divisão será refletido na permanência no clube.

“Meu desejo é fazer um bom ano. Conquistar o principal objetivo, que é o acesso. E se eu conquistar, eles vão entender que eu sou importante. Não quero renovar porque tenho identificação. Se tiver que renovar, quero que seja ‘porque ele merece’, pelo o que eu apresentei”, falou em entrevista exclusiva ao No Ataque.

O capitão disse que ainda não pensa em aposentadoria. Ele não quis colocar uma data para deixar os gramados. Juninho é uma das peças-chave do meio de campo do América. Titular absoluto, além de liderança, o volante se destaca pelo poder de marcação e pela qualidade quando joga de forma mais ofensiva.

“Desejo do meu coração é ficar. Estou mais perto do fim, vamos dizer assim. E por toda a história, seria legal deixar no campo sinais que posso continuar ajudando. Seria bacana a trajetória se encerrar aqui pro toda a identificação, mas não quero nada forçado. O objetivo é o acesso e quem sabe o título, porque se a gente conquistar isso, todos vão ser merecedores de um contrato bom”

 Juninho, ídolo do América

Volante artilheiro

O volante tem 32 gols com a camisa do Coelho. Na lista de artilheiros do clube, o volante se igualou ao atacante Ademir, atualmente no Bahia, que disputou 121 jogos de 2018 a 2021.

Em 2023, Juninho estabeleceu a temporada mais goleadora a serviço do América ao balançar a rede oito vezes em 65 partidas. Ele ainda contribuiu com dez assistências.

“Fisicamente não quero ser o caro que fica arrastando. Eu me sinto bem também. Por isso evito ficar falando quando vou parar, porque quando a gente coloca um tempo, você só vai naquele tempo. Parece que a mente joga pro corpo. Quero viver intensamente. Meus números são bons, quero ajudar fisicamente e tecnicamente”, finalizou Juninho.

 

noataque.com.br