"Olha o carinho da torcida." A famosa expressão muito usada nas redes sociais de forma irônica para ilustrar momentos de cobrança dos torcedores foi utilizada nesta terça-feira (17), no embarque do Atlético para a Argentina. No Aeroporto Internacional Tancredo Neves, em Confins, alguns membros da Torcida Organizada Galoucura, chateados com a má fase da equipe, que perdeu os últimos cinco jogos no Campeonato Brasileiro, levaram uma faixa com os dizeres "Queremos raça. Vergonha" e cobraram os jogadores. Os principais alvos foram Juan Cazares e Yimmi Chará.
E no que depender de Patric, o pedido de raça será atendido. No desembarque atleticano em Rosário, na Argentina, o lateral-direito falou que o duelo de ida das semifinais da Copa Sul-americana com o Colón-ARG, nesta quinta-feira (19), às 21h30 (de Brasília), no Cemitério dos Elefantes, em Santa Fé, "é jogo para sair de campo sangrando".
"Precisamos virar a chave e retornar para a Sul-americana. Estamos próximos do objetivo de chegar na final. Será um jogo de 180 minutos. Precisamos estar atentos, ligados e ter culhão, raça e determinação para fazer um bom jogo aqui. É jogo para sair de campo sangrando e dar a vida para levar um bom resultado para Belo Horizonte", disse Patric.
"O torcedor que compareceu lá (no protesto em Confins) pediu que a gente jogue por eles e pelo Galo. Vamos fazer isso. O torcedor já está chegando aqui em Rosario e tem confiança no nosso trabalho. Foram alguns jogos ruins, mas vamos apagar e reconstruir o nosso caminho de novo", completou.
Nesta quarta-feira (18), véspera do jogo, o Atlético vai treinar no CT do Newell's Old Boys, às 16h (de Brasília). Depois da atividade, o Galo viaja de ônibus para Santa Fé, onde ficará concentrado para o duelo com o Colón no dia seguinte. A viagem durará cerca de três horas.