Como a Lei é recente, o projeto da SAF ainda traz dúvidas e tem muito o que ser explorado. Com isso, vários torcedores se mostram resistentes a essa mudança e, muitas vezes, por medo de que o clube perca suas características.

“A SAF não significa que o clube vai ter dono, quando a SAF é criada o clube é dono de 100% das ações e ele vai negociar com o investidor o pacote de ações que ele bem entender. Existem clubes brasileiros muito bem administrados que não querem vender mais que 40%”, explicou o especialista.

Para Manssur, a resistência de alguns torcedores é questão de tempo. Para ele, o modelo associativo é considerado “obsoleto, ultrapassado” e que limita a participação do torcedor nas decisões do clube.

“Aos torcedores, eu diria que a adoção da SAF pode colocar o clube deles com recursos financeiros para montar equipes muito mais fortes, porque o modelo associativo tem um teto muito baixo hoje em dia e uma sociedade anônima tem acesso a muito mais dinheiro”, ressaltou.