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string(4860) "As críticas de Rafael Dudamel ao Atlético seguem. Depois de rebater a declaração de Nathan, a qual chamou de “covarde”, o ex-técnico do Galo disparou contra o presidente Sérgio Sette Câmara. Em vídeo obtido pelo Globoesporte.com, o venezuelano revelou que o dirigente atleticano nunca mais o procurou desde que foi demitido.
"Fiquei muito surpreendido que, até o dia de hoje, nunca tive uma palavra, desde a minha saída do Atlético, com o presidente. O senhor Sérgio nunca teve a fortaleza, a personalidade e o caráter para dar a cara e poder conversar como profissional e como homem sobre seu ponto de vista e o porquê da (minha) saída. Mas eu, como profissional, devo entender essas decisões e continuar", afirmou Dudamel.
As críticas ao Atlético voltaram à tona quando Nathan, em entrevista à TV Record, revelou que a relação de Dudamel com o grupo atleticano não era boa. O meia disse que alguns jogadores “acabavam ficando de saco cheio” por conta de regras instituídas pelo venezuelano.
De acordo com o ex-treinador alvinegro, ele teve dificuldades em se adaptar à cultura do futebol brasileiro e optou por fazer algumas mudanças no dia a dia na Cidade do Galo, estabelecendo, assim, algumas “regras de convivência”. Porém, Dudamel disse que sempre esteve aberto para o diálogo e que todas as suas medidas tiveram respaldo da diretoria.
“Houve muitas mudanças. Conversamos com o grupo, falamos sobre nossas normas, sobre a nossa maneira de trabalhar. Em todo momento, deixamos partícipes nosso capitão e toda nossa equipe, inclusive os personagens de trabalho do Atlético. Preparamos um discurso com Jeremias, nosso coach, e explicamos o porquê de todas nossas decisões”, explicou.
Apesar de contar com o apoio da diretoria alvinegra, Rafael Dudamel afirmou que, na verdade, não via sinceridade nas palavras do presidente Sérgio Sette Câmara.
“Conversava muito com o presidente e com o vice-presidente, um grande contador de histórias, diferente da cara que me mostrava a cada vez que estava nas concentrações, nas viagens, nos treinamentos. Mostrava uma cara de satisfação, de se identificar com o que estávamos fazendo. E, realmente, não era uma cara sincera”, disse.
Em contato com o Superesportes, a assessoria de comunicação disse que o Atlético não irá se manifestar sobre o caso.
O vice-presidente do clube, Lásaro Cândido Cunha, se manifestou através do Twitter. Na publicação, o dirigente disse: “Realmente tentei, na medida das minhas possibilidades, que o técnico conhecesse um pouco da realidade brasileira, do Galo em particular. Quando tive oportunidade, o alertei para o exagero em algumas regras, etc. Tentei como faço desde 2009 com todos que passaram pelo clube, um ambiente sadio”.
Lideranças do elenco e torcida
Apesar de demonstrar sua chateação com a postura do presidente do Atlético e com a declaração de Nathan, Rafael Dudamel disse estar bastante grato pela oportunidade que teve. Segundo ele, grande parte do grupo atleticano sempre o tratou bem, principalmente os líderes do elenco.
“Tenho que ficar com os bons momentos vividos com os jogadores, porque encontrei um grande profissionalismo entre os líderes da equipe. Réver, Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Vitor... Jogadores muito profissionais. Entendi porque alcançaram o que alcançaram em suas carreiras. Fica aqui o meu agradecimento, respeito e a minha admiração”, disse.
Dudamel ainda exaltou a torcida do Galo: “Uma equipe com uma torcida incrivelmente fantástica, superexigente, apaixonada, com torcedores incondicionais, que sempre acompanhavam. Me encantou essa exigência dos torcedores, porque isso me levava a viver com muita intensidade todo o meu trabalho”, concluiu.
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As críticas ao Atlético voltaram à tona quando Nathan, em entrevista à TV Record, revelou que a relação de Dudamel com o grupo atleticano não era boa. O meia disse que alguns jogadores “acabavam ficando de saco cheio” por conta de regras instituídas pelo venezuelano.
De acordo com o ex-treinador alvinegro, ele teve dificuldades em se adaptar à cultura do futebol brasileiro e optou por fazer algumas mudanças no dia a dia na Cidade do Galo, estabelecendo, assim, algumas “regras de convivência”. Porém, Dudamel disse que sempre esteve aberto para o diálogo e que todas as suas medidas tiveram respaldo da diretoria.
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Apesar de contar com o apoio da diretoria alvinegra, Rafael Dudamel afirmou que, na verdade, não via sinceridade nas palavras do presidente Sérgio Sette Câmara.
“Conversava muito com o presidente e com o vice-presidente, um grande contador de histórias, diferente da cara que me mostrava a cada vez que estava nas concentrações, nas viagens, nos treinamentos. Mostrava uma cara de satisfação, de se identificar com o que estávamos fazendo. E, realmente, não era uma cara sincera”, disse.
Em contato com o Superesportes, a assessoria de comunicação disse que o Atlético não irá se manifestar sobre o caso.
O vice-presidente do clube, Lásaro Cândido Cunha, se manifestou através do Twitter. Na publicação, o dirigente disse: “Realmente tentei, na medida das minhas possibilidades, que o técnico conhecesse um pouco da realidade brasileira, do Galo em particular. Quando tive oportunidade, o alertei para o exagero em algumas regras, etc. Tentei como faço desde 2009 com todos que passaram pelo clube, um ambiente sadio”.
Lideranças do elenco e torcida
Apesar de demonstrar sua chateação com a postura do presidente do Atlético e com a declaração de Nathan, Rafael Dudamel disse estar bastante grato pela oportunidade que teve. Segundo ele, grande parte do grupo atleticano sempre o tratou bem, principalmente os líderes do elenco.
“Tenho que ficar com os bons momentos vividos com os jogadores, porque encontrei um grande profissionalismo entre os líderes da equipe. Réver, Fábio Santos, Ricardo Oliveira, Vitor... Jogadores muito profissionais. Entendi porque alcançaram o que alcançaram em suas carreiras. Fica aqui o meu agradecimento, respeito e a minha admiração”, disse.
Dudamel ainda exaltou a torcida do Galo: “Uma equipe com uma torcida incrivelmente fantástica, superexigente, apaixonada, com torcedores incondicionais, que sempre acompanhavam. Me encantou essa exigência dos torcedores, porque isso me levava a viver com muita intensidade todo o meu trabalho”, concluiu.
