No desembarque, o zagueiro Réver disse que o Atlético tem que explorar bem os espaços deixados pelo clube colombiano para voltar a Belo Horizonte com a classificação.
“Na verdade, a gente sabe que vai ser um jogo tão difícil, tão duro quanto o primeiro que tivemos em casa. Temos que estar preparados para todas as situações que o jogo vai nos proporcionar, aproveitar o espaço que talvez vamos ter nesta partida para tentar liquidar o jogo e voltar com esta classificação”, disse.
O defensor demonstrou certo temor com a altitude de Bogotá. A capital da Colômbia está a 2.640 metros do nível do mar. A título de comparação, Belo Horizonte fica a cerca de 850 metros de altitude – o maior ponto do município é a Serra do Curral, com 1.538 metros de altitude.
“Acredito que a altitude pode ser um fator favorável a eles, mas eu acho que a gente não pode usar isso como desculpa. A gente veio aqui para buscar a nossa classificação respeitando a equipe adversária que tem grandes jogadores, demonstrou isso no primeiro jogo. Que a gente tenha sabedoria para explorar bem os espaços”, frisou o zagueiro Réver.
O fisiologista do Atlético, Roberto Chiari, disse que o Galo tem totais condições de fazer uma grande partida, apesar da altitude.
“Vamos chegar um dia antes do jogo, vamos ter a oportunidade de fazer um treinamento, tem questões bem sutis, como a velocidade da bola, algumas questões que o treinamento é importante para sentir. E até mesmo desmistificar essa questão de que jogar na altitude seria uma questão tão importante como normalmente é colocada. Nós damos a importância sim, mas importante eles saberem que temos as totais condições de fazer uma excelente partida”, frisou Chiari.