O mundo segue em alerta em função da pandemia do novo coronavírus. No Brasil, alguns estádios de futebol estão à disposição das autoridades estaduais e municipais para ajudar no combate à doença COVID-19, que causa infecção no sistema respiratório e pode levar a pessoa contaminada à morte. Na capital mineira, o Mineirão também se colocou às ordens dos órgãos públicos para abrigar leitos hospitalares.

"O Mineirão informa que a decisão pela construção de hospitais de campanha cabe aos órgãos de saúde ou militares. Até o momento, a equipe do estádio não foi procurada com esta demanda por parte dos órgãos, porém se colocou à disposição do Estado de Minas Gerais na última terça-feira (16) e da Prefeitura de Belo Horizonte, no último sábado (20). O Mineirão reitera que está em contato constante com o poder público e integralmente à disposição para auxiliar com o que for possível", disse o comunicado. 
 
Outros estádios pelo país também estão à disposição das autoridades para auxiliar na luta contra o coronavírus: Nilton Santos, no Rio de Janeiro; Pacaembu, Morumbi e Arena Corinthians, em São Paulo; Mané Garrincha, em Brasília; Frasqueirão, em Natal; e Arena da Baixada, em Curitiba.
Independência
Ex-presidente do América, o deputado estadual Alencar da Silveira Júnior sugeriu a utilização do Independência como espaço de atendimento médico.

“Tenho certeza que pelo América e pelo presidente (Marcus) Salum, o Independência está à disposição do governo e do exército para ser usado como apoio para o tratamento da gente mineira”, escreveu o parlamentar no Twitter.

Em contato com o Superesportes, o gerente de operações e segurança do estádio, Helber Gurgel, resaltou que a arena do Horto não tem estrutura para comportar esse tipo de ação.

“Nós já pensamos em abrir o Independência, mas nós esbarramos na questão estrutural. A maior estrutura do estádio é a parte de vestiários, porque o Independência é diferente dos outros estádios redondos, falta uma parte da estrutura nele. Mas, é claro, se formos consultados, a gente se dispõe, mas por enquanto não houve nenhuma solicitação”, afirmou Gurgel.