Apesar de conviver com uma dívida de aproximadamente R$ 1,4 bilhão, o Atlético não coloca um prazo para diminuir significamente esse valor. A informação foi revelada por Rafael Menin, principal investidor na Sociedade Anônima de Futebol (SAF), em entrevista coletiva neste sábado (7/6).

Segundo o empresário, a solução mais viável seria o aporte de um valor de forma imediata. No entanto, ele admite a dificuldade em prever quando e se isso irá acontecer.

“Futebol não é fácil, é uma indústria muito peculiar. ‘Ah, arruma investimento, traz um arábe para pagar essa dívida toda. Os Menins não querem colocar, vendam o Atlético’. O mundo real não funciona assim. Conseguir um investidor de boa reputação, que possa colocar a quantidade de recursos necessários, que tenha visão de longo prazo, é uma mosca branca”, pontuou.

Ainda de acordo com Rafael Menin, ele gostaria de encontrar um investidor que preenchesse todos pré-requisitos. Na visão do empresário, esse seria o caminho mais fácil para reduzir a dívida onerosa.

“O que temos procurado fazer, é um processo muito bem feito, que já fizemos há dois anos atrás, já fizemos o primeiro passo, consultar bom consultores e assessores para, quem sabe, possa trazer em algum momento trazer mais capital para dentro da SAF. Não significa que estamos vendendo a nossa parte, não é isso. É trazer capital, que seria diluído”, afirmou.

“Gostaríamos muito de ter um investidor que preencha todos os pré-requisitos e que possa trazer um capital adicional para, quem sabe, a gente ficar livre dessa parcela, que é a famosa dívida onerosa, e aí vamos poder respirar e gerir a vida do dia a dia do clube com uma tranquilidade enorme”, explicou.

 “Estamos em busca disso, não tem prazo, é um processo complexo, mas estamos trabalhando da melhor forma possível para que possamos fazer um projeto que tenha sucesso daqui a algum tempo”, completou Rafael.