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A sérvia Alexandra Uzelac, ponteira do Fluminense e maior pontuadora da Superliga, relatou ter passado por duas situações de violência em um período de dez dias. Em entrevista ao site sérvio Mozzart Sport, a jogadora, de apenas 19 anos, contou com detalhes assaltos que sofreu no Rio de Janeiro, um deles sob a mira de armas de fogo.
"Eu estava voltando do jantar com uma amiga, estávamos pedalando na ciclovia. Ao lado fica a calçada, depois a parte onde estão plantadas as árvores — tem raízes e pedras ao redor, e depois a rua por onde passam os carros —. Basicamente, é impossível sair da trilha com uma bicicleta na rua... Eu ia na frente, ela estava atrás de mim. Dois homens vieram na minha direção. Eles levantaram suas camisas e tiraram facões enormes. Eu nem sei como elas cabiam debaixo das blusas deles. Comecei a gritar e não sabia o que fazer, então pedalei para o meio da rua. Acho que Deus me salvou porque não caí da bicicleta", relatou a jovem estrela.
No meio do susto, Uzelac afirmou que entrou em um táxi com a amiga e foi até uma delegacia. A imagem do assalto, porém, não sai da memória. "Fiquei muito traumatizada, foi muito assustador e não consigo tirar da cabeça a imagem deles vindo até mim com as facas", relatou.
Dez dias depois, mais um assalto, dessa vez sob a mira de armas de fogo. Uzelac contou que estava saindo do Fluminense quando o Uber que a levava para casa foi cercado por bandidos armados.
"Eu estava mexendo no celular quando minha amiga pegou minha mão e começou a gritar: "Uzi, Uzi, Uzi...". Eu olhei para frente e vi dois carros, atrás também, ao lado de duas motos. Alguns homens saíram com pistolas. Dois pararam na frente do carro e os outros bateram em todas as portas com as armas. Gritaram para darmos tudo o que tínhamos. Abriram a porta e apontaram a arma para as nossas cabeças”, contou Uzelac.
Apesar de estar bem fisicamente, a jovem sérvia relata que, desde que passou por essas situações, está sofrendo com crises de pânico e tendo muita dificuldade para dormir. Esse caso, inclusive, pode afetar o futuro da atleta no vôlei brasileiro.
Se sentindo insegura e sem conseguir render em quadra devido ao trauma, Uzelac afirmou que está decidido se ficará no Brasil para o restante da temporada ou se voltará para a Sérvia para se preparar para os Jogos Olímpicos de Paris e a Liga das Nações.
Ela disputa a semifinal da Copa Brasil com o Fluminense neste sábado, quando o Tricolor das Laranjeiras enfrenta o Gerdau Minas às 21h. Após a partida é que deverá definir seu futuro. "Acho que vou conseguir suportar e me sentir aliviada quando acabar e eu for embora. (No Brasil) Me diverti muito, adorei o Fluminense e tudo mais, mas aí acontece uma coisa assim e estraga tudo...", lamentou Uzelac.
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A sérvia Alexandra Uzelac, ponteira do Fluminense e maior pontuadora da Superliga, relatou ter passado por duas situações de violência em um período de dez dias. Em entrevista ao site sérvio Mozzart Sport, a jogadora, de apenas 19 anos, contou com detalhes assaltos que sofreu no Rio de Janeiro, um deles sob a mira de armas de fogo.
"Eu estava voltando do jantar com uma amiga, estávamos pedalando na ciclovia. Ao lado fica a calçada, depois a parte onde estão plantadas as árvores — tem raízes e pedras ao redor, e depois a rua por onde passam os carros —. Basicamente, é impossível sair da trilha com uma bicicleta na rua... Eu ia na frente, ela estava atrás de mim. Dois homens vieram na minha direção. Eles levantaram suas camisas e tiraram facões enormes. Eu nem sei como elas cabiam debaixo das blusas deles. Comecei a gritar e não sabia o que fazer, então pedalei para o meio da rua. Acho que Deus me salvou porque não caí da bicicleta", relatou a jovem estrela.
No meio do susto, Uzelac afirmou que entrou em um táxi com a amiga e foi até uma delegacia. A imagem do assalto, porém, não sai da memória. "Fiquei muito traumatizada, foi muito assustador e não consigo tirar da cabeça a imagem deles vindo até mim com as facas", relatou.
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Apesar de estar bem fisicamente, a jovem sérvia relata que, desde que passou por essas situações, está sofrendo com crises de pânico e tendo muita dificuldade para dormir. Esse caso, inclusive, pode afetar o futuro da atleta no vôlei brasileiro.
Se sentindo insegura e sem conseguir render em quadra devido ao trauma, Uzelac afirmou que está decidido se ficará no Brasil para o restante da temporada ou se voltará para a Sérvia para se preparar para os Jogos Olímpicos de Paris e a Liga das Nações.
Ela disputa a semifinal da Copa Brasil com o Fluminense neste sábado, quando o Tricolor das Laranjeiras enfrenta o Gerdau Minas às 21h. Após a partida é que deverá definir seu futuro. "Acho que vou conseguir suportar e me sentir aliviada quando acabar e eu for embora. (No Brasil) Me diverti muito, adorei o Fluminense e tudo mais, mas aí acontece uma coisa assim e estraga tudo...", lamentou Uzelac.