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De férias em Belo Horizonte, por causa da pandemia do coronavírus, que deixou o futebol paralisado, Henrique rechaçou o rótulo de ‘traidor’ criado por alguns críticos que não concordaram com a forma como ele deixou o clube, em janeiro passado. Ele considera que foi julgado injustamente e declarou amor ao Cruzeiro e à torcida celeste, mesmo admitindo a necessidade de mudança.
“Foram muitos anos vividos em BH e no Cruzeiro, e vividos de forma intensa, de forma vitoriosa. Não foi uma decisão fácil a ser tomada. Mas eu via necessidade naquele momento, por mais que as circunstâncias diziam para eu ficar. Tem algo maior nisso, que é a questão mental, questão da pessoa. Muitas pessoas julgam e criticam sem saber os totais motivos. Era questão mais mental, de sentir um novo ar, dar uma respirada, tirar um pouco da carga que foi muito pesada”, afirmou o volante, em entrevista à ESPN Brasil.
“NÃO SOU TRAIDOR”
Henrique lamentou a reação agressiva de alguns torcedores, que o acusaram de ter ‘abandonado o barco’ no momento mais difícil da história da Raposa. “Eu não me acho traidor, cada um sabe o motivo de querer sair. Eu não posso julgar a outra pessoa pelos motivos dela ter saído. Minha situação é totalmente diferente, eu saí, claro que pelo momento difícil, mas tem algo maior nisso tudo. As pessoas têm que entender isso, são questões mentais, de pensar além de um atleta. É um ser humano. O carinho que eu tenho pelo clube e pelo torcedor é muito grande”, declarou.
“A relação com o torcedor é muito verdadeira em questões de sentimentos, eu amo essa torcida, o clube...são mais de 10 anos vividos aqui. Não saí porque deixei de amar, foram por outras razões. Por mais que saí no momento mais difícil, também tem o momento difícil do ser humano Henrique, que as pessoas deveriam enxergar. Não julgar apenas pelo atleta, e sim pelo ser humano também”, acrescentou.
FRED
Henrique pode reencontrar um velho conhecido no Fluminense. O clube carioca negocia o retorno do atacante Fred, ídolo tricolor e que também encerrou a passagem pelo Cruzeiro após acordo na Justiça. O volante abriu as portas para a volta do amigo artilheiro, que esteve nas Laranjeiras entre 2009 e 2016 e marcou 172 gols em 288 partidas.
“O Fred é um cara muito bacana, de grupo. É vencedor na carreira e já vivenciou muitas coisas e isso ajuda muito. Tem experiência, faz gols, é um cara que a torcida do Fluminense ama. Ele é um ídolo para torcida. Se ele vier, e acho que ele vai vir, vai ser muito bom para o clube”, comentou Henrique, de 34 anos e cedido ao Fluminense por empréstimo até o fim de 2020. Pelo acordo, o volante prorrogou vínculo com a Raposa até o término de 2021.
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De férias em Belo Horizonte, por causa da pandemia do coronavírus, que deixou o futebol paralisado, Henrique rechaçou o rótulo de ‘traidor’ criado por alguns críticos que não concordaram com a forma como ele deixou o clube, em janeiro passado. Ele considera que foi julgado injustamente e declarou amor ao Cruzeiro e à torcida celeste, mesmo admitindo a necessidade de mudança.
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“NÃO SOU TRAIDOR”
Henrique lamentou a reação agressiva de alguns torcedores, que o acusaram de ter ‘abandonado o barco’ no momento mais difícil da história da Raposa. “Eu não me acho traidor, cada um sabe o motivo de querer sair. Eu não posso julgar a outra pessoa pelos motivos dela ter saído. Minha situação é totalmente diferente, eu saí, claro que pelo momento difícil, mas tem algo maior nisso tudo. As pessoas têm que entender isso, são questões mentais, de pensar além de um atleta. É um ser humano. O carinho que eu tenho pelo clube e pelo torcedor é muito grande”, declarou.
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FRED
Henrique pode reencontrar um velho conhecido no Fluminense. O clube carioca negocia o retorno do atacante Fred, ídolo tricolor e que também encerrou a passagem pelo Cruzeiro após acordo na Justiça. O volante abriu as portas para a volta do amigo artilheiro, que esteve nas Laranjeiras entre 2009 e 2016 e marcou 172 gols em 288 partidas.
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