O atacante Gabigol, do Cruzeiro, será julgado nesta terça-feira (25), às 19h (de Brasília), pelo Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJD-MG) após acertar uma cotovelada no rosto de Lyanco, do Atlético, durante o clássico realizado no último dia 9 de fevereiro. Se condenado, o jogador poderá ser suspenso por um período de quatro a 12 partidas, conforme previsto no artigo 254-A do Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), que trata de agressões físicas em campo.

O lance ocorreu aos 26 minutos do primeiro tempo, quando o árbitro inicialmente não considerou a infração como passível de expulsão. No entanto, após revisar o lance com o auxílio do VAR, a decisão foi alterada e Gabigol recebeu cartão vermelho. O Atlético venceu a partida por 2 a 0, pela 7ª rodada do Campeonato Mineiro.

Além do atacante, o CEO do Cruzeiro, Alexandre Mattos, também será julgado pelo TJD-MG. Durante o intervalo da partida, Mattos foi até o vestiário da arbitragem e fez duras críticas à equipe responsável pelo apito. Segundo a súmula do árbitro Felipe Fernandes de Lima, o dirigente afirmou, exaltado: "Isso é uma vergonha, vocês não apitam mais jogos do Cruzeiro".

Mattos foi denunciado em dois artigos do CBJD. O primeiro, 258-B, prevê punição para quem invade locais destinados à equipe de arbitragem ou ao local da partida, com pena de suspensão de uma a três partidas. Já o segundo, artigo 258, inciso II, trata de desrespeito ou reclamações desrespeitosas contra decisões da arbitragem, com punição que varia de uma a seis partidas.

A sessão do TJD-MG que analisará os casos de Gabigol e Mattos será realizada nesta terça-feira e poderá definir punições que impactam diretamente o Cruzeiro na sequência da temporada.