Com o título, o Tricolor garantiu a vantagem do empate nas semifinais
Agência Estado
Depois de perder boa parte de seu elenco, o Fluminense consagrou neste domingo o seu forçado processo de reformulação. Venceu o Botafogo com muita tranquilidade, por 3 a 0, no Maracanã, e conquistou o título da Taça Rio, o segundo turno do Campeonato Carioca. Destaque para a atuação de Pedro - substituto de Henrique Dourado -, que fez o primeiro e deu bela assistência para o segundo gol, marcado por Marcos Junior.
O resultado deste domingo serviu também para definir o emparelhamento da semifinal do Carioca. Campeão da Taça Rio, o Fluminense vai encarar o Vasco na quinta-feira e tem a vantagem do empate. É a mesma situação do Flamengo, campeão da Taça Guanabara e adversário do Botafogo na quarta.
Pressionado por problemas financeiros, o Fluminense se desfez de seus principais jogadores no início da temporada, como o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Henrique, além de entrar em litígio judicial com o meia Gustavo Scarpa.
Foi, então, eliminado da Copa do Brasil pelo Avaí. Mas o clube se reabilitou com a taça deste domingo apostando em um time seguro, com forte marcação e velocidade nos contra-ataques. Superou, assim, a ofensividade da equipe de Alberto Valentim, perigosa no ataque e muito desorganizada na defesa.
O JOGO - O duelo deste domingo iniciou com uma grande novidade: Jefferson voltou ao gol do Botafogo, após Gatito Fernández ser convocado para a seleção paraguaia. Foi, porém, a única mudança. Tanto Abel Braga quanto Alberto Valentim repetiram os times que os colocaram na decisão da Taça Rio.
E o Botafogo parecia realmente que seguiria no ritmo. Depois da boa vitória sobre o Vasco na semifinal, por 3 a 2, a equipe quase abriu o placar no primeiro minuto deste domingo: Marcos Vinicius arriscou de fora da área e Júlio César fez boa defesa. Era a primeira vez entre tantas que o goleiro do Fluminense apareceria no duelo.
Com um trio de zagueiros e dois laterais que pouco avançavam, assim como no empate com o Flamengo na semifinal, o time de Abel também repetia a estratégia. Fechava-se e apostava nos contra-ataques. Deu certo. Na primeira chegada efetiva, aos 12 minutos, Ayrton Lucas recebeu de Sornoza e deixou Pedro frente a frente com Jefferson. O centroavante bateu no canto e o goleiro ainda desviou, mas não evitou o gol.
As estratégias distintas dos treinadores, então, se escancaram após o lance. O Botafogo redobrou a ofensividade, se abriu de vez e correu riscos nos contra-ataques. Mas também chegou com perigo. Aos 30, Júlio César salvou duas finalizações seguidas de Moisés e Leo Valencia, a segunda delas no ângulo. E, na cobrança de escanteio, defendeu chute dentro da área de Marcos Vinicius, mas o bandeira havia assinalado impedimento.
Até o final do primeiro tempo manteve-se o jogo de ataque contra defesa. Leo Valencia, Luiz Fernando e Rodrigo Lindoso também tiveram suas oportunidades, mas erraram na pontaria e a equipe seguiu em desvantagem.
O ímpeto botafoguense, contudo, diminuiu na etapa final. O Fluminense passou a trocar passes com mais tranquilidade, controlou o adversário e praticamente liquidou o duelo aos 11 minutos, quando Pedro deu belo passe de peito na entrada da área. Marcos Junior, então, recebeu sem marcação e tocou no canto, sem chances para Jefferson.
Encolhido de vez após o gol, o Botafogo pouco fez até o fim. Melhor para o Fluminense, que seguiu melhor e fez o terceiro já no fim com Jadson, em rápido contra-ataque que sacramentou o triunfo e o seu primeiro título após o processo de reformulação.
FLUMINENSE 3 X 0 BOTAFOGO
FLUMINENSE - Júlio César; Renato Chaves, Gum e Ibañez; Gilberto (Léo), Richard, Jadson, Sornoza (Douglas) e Ayrton Lucas; Marcos Junior (Pablo Dyego) e Pedro. Técnico: Abel Braga
BOTAFOGO - Jefferson; Marcinho (Luis Ricardo), Marcelo Benevenuto, Igor Rabello e Moisés; Rodrigo Lindoso, Marcelo (Rodrigo Pimpão), Marcus Vinícius (Renatinho), Leo Valencia e Luiz Fernando; Brenner. Técnico: Alberto Valentim
GOLS - Pedro, aos 12 minutos do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 11, e Jadson, aos 45 minutos do segundo tempo
CARTÕES AMARELOS - Marcos Junior e Richard (Fluminense); Marcelo, Rodrigo Lindoso e Moisés (Botafogo)
ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo
RENDA - R$ 774.000
PÚBLICO - 22.838 pagantes (26.842 no total)
LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)
O resultado deste domingo serviu também para definir o emparelhamento da semifinal do Carioca. Campeão da Taça Rio, o Fluminense vai encarar o Vasco na quinta-feira e tem a vantagem do empate. É a mesma situação do Flamengo, campeão da Taça Guanabara e adversário do Botafogo na quarta.
Pressionado por problemas financeiros, o Fluminense se desfez de seus principais jogadores no início da temporada, como o goleiro Diego Cavalieri e o zagueiro Henrique, além de entrar em litígio judicial com o meia Gustavo Scarpa.
Foi, então, eliminado da Copa do Brasil pelo Avaí. Mas o clube se reabilitou com a taça deste domingo apostando em um time seguro, com forte marcação e velocidade nos contra-ataques. Superou, assim, a ofensividade da equipe de Alberto Valentim, perigosa no ataque e muito desorganizada na defesa.
O JOGO - O duelo deste domingo iniciou com uma grande novidade: Jefferson voltou ao gol do Botafogo, após Gatito Fernández ser convocado para a seleção paraguaia. Foi, porém, a única mudança. Tanto Abel Braga quanto Alberto Valentim repetiram os times que os colocaram na decisão da Taça Rio.
E o Botafogo parecia realmente que seguiria no ritmo. Depois da boa vitória sobre o Vasco na semifinal, por 3 a 2, a equipe quase abriu o placar no primeiro minuto deste domingo: Marcos Vinicius arriscou de fora da área e Júlio César fez boa defesa. Era a primeira vez entre tantas que o goleiro do Fluminense apareceria no duelo.
Com um trio de zagueiros e dois laterais que pouco avançavam, assim como no empate com o Flamengo na semifinal, o time de Abel também repetia a estratégia. Fechava-se e apostava nos contra-ataques. Deu certo. Na primeira chegada efetiva, aos 12 minutos, Ayrton Lucas recebeu de Sornoza e deixou Pedro frente a frente com Jefferson. O centroavante bateu no canto e o goleiro ainda desviou, mas não evitou o gol.
As estratégias distintas dos treinadores, então, se escancaram após o lance. O Botafogo redobrou a ofensividade, se abriu de vez e correu riscos nos contra-ataques. Mas também chegou com perigo. Aos 30, Júlio César salvou duas finalizações seguidas de Moisés e Leo Valencia, a segunda delas no ângulo. E, na cobrança de escanteio, defendeu chute dentro da área de Marcos Vinicius, mas o bandeira havia assinalado impedimento.
Até o final do primeiro tempo manteve-se o jogo de ataque contra defesa. Leo Valencia, Luiz Fernando e Rodrigo Lindoso também tiveram suas oportunidades, mas erraram na pontaria e a equipe seguiu em desvantagem.
O ímpeto botafoguense, contudo, diminuiu na etapa final. O Fluminense passou a trocar passes com mais tranquilidade, controlou o adversário e praticamente liquidou o duelo aos 11 minutos, quando Pedro deu belo passe de peito na entrada da área. Marcos Junior, então, recebeu sem marcação e tocou no canto, sem chances para Jefferson.
Encolhido de vez após o gol, o Botafogo pouco fez até o fim. Melhor para o Fluminense, que seguiu melhor e fez o terceiro já no fim com Jadson, em rápido contra-ataque que sacramentou o triunfo e o seu primeiro título após o processo de reformulação.
FLUMINENSE 3 X 0 BOTAFOGO
FLUMINENSE - Júlio César; Renato Chaves, Gum e Ibañez; Gilberto (Léo), Richard, Jadson, Sornoza (Douglas) e Ayrton Lucas; Marcos Junior (Pablo Dyego) e Pedro. Técnico: Abel Braga
BOTAFOGO - Jefferson; Marcinho (Luis Ricardo), Marcelo Benevenuto, Igor Rabello e Moisés; Rodrigo Lindoso, Marcelo (Rodrigo Pimpão), Marcus Vinícius (Renatinho), Leo Valencia e Luiz Fernando; Brenner. Técnico: Alberto Valentim
GOLS - Pedro, aos 12 minutos do primeiro tempo; Marcos Junior, aos 11, e Jadson, aos 45 minutos do segundo tempo
CARTÕES AMARELOS - Marcos Junior e Richard (Fluminense); Marcelo, Rodrigo Lindoso e Moisés (Botafogo)
ÁRBITRO - Bruno Arleu de Araújo
RENDA - R$ 774.000
PÚBLICO - 22.838 pagantes (26.842 no total)
LOCAL - Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro (RJ)