Em entrevista à rádio Super Notícia, o presidente estrelado admitiu sondagens, mas garantiu o desejo de mantê-lo para a Libertadores
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Decisivo para o Cruzeiro em 2017 e 2018, o armador Thiago Neves tornou-se desejo de consumo de vários clubes do país. Não à toa, os bastidores da Raposa giram praticamente em torno de seu nome neste final de ano, período comum para transações e especulações. Porém, se depender do mandatário celeste, Wagner Pires de Sá, o “TN30” vestirá azul em 2019. Em entrevista à Rádio Super, o presidente estrelado admitiu sondagens de grandes clubes do Brasil, mas garantiu o desejo de mantê-lo para a Libertadores.
Segundo Wagner, gigantes do futebol brasileiro, como Flamengo e Corinthians, procuraram o jogador. Porém, segundo ele, nenhuma proposta ainda o agradou.
“Já recebemos várias propostas pelo Thiago Neves. O Flamengo, por exemplo, apresentou proposta de troca pelo Diego. O Corinthians também nos procurou, mas nenhum delas nos atraiu, ainda”, revelou o mandatário estrelado.
Ainda de acordo com Wagner, Thiago Neves em momento algum manifestou o desejo de sair da Raposa, como chegou a ser ventilado sobre uma possível proposta para voltar a trabalhar com Renato Gaúcho, no Grêmio.
“O Thiago é um jogador do Cruzeiro. É uma peça importante ao time. Ele nunca falou que quer sair com a gente. Há sondagens, mas nenhuma delas foi interessante para o Cruzeiro”, completou.
Porém, segundo o mandatário, não há como cravar ou não a permanência de um atleta com absoluta certeza, uma vez que vários fatores podem contribuir para tal.
"Por mim não sai ninguém, mas o mercado e o desejo do jogador influenciam. Quero que todos fiquem aqui, mas vamos negociando cada proposta. Não existe o impossível no futebol. Não posso falar que um determinado jogador não sai. Temos jogadores que são muito importantes que tentamos mantê-los, mas a vontade do jogador também conta", concluiu.
Quem quiser tirar Thiago Neves do Cruzeiro precisará investir pesado, uma vez que o atleta tem mais um ano de contrato com o clube estrelado, com multa rescisória de US$ 10 milhões (R$ 39 milhões).