Vôlei

Destaque do Praia Clube e campeã olímpica com a Seleção Brasileira em 2012, Adenízia relembrou a trajetória de um drama familiar até o sucesso no vôlei. Em relato emocionante, a central de 38 anos contou como foi adotada e como os desafios na vida e no esporte a transformaram em uma ‘guerreira’. 

 “Eu tive uma criação no interior de Minas Gerais. Sou de Governador Valadares. Eu sou adotada. A minha mãe adotiva teve sete filhos. Eu fui uma descoberta da minha irmã. Eu estava sentada quando essa minha irmã chegou. Eu a chamei. Ela me viu, e eu acabei sendo adotada”, declarou Adenízia, em vídeo publicado por um patrocinador do Praia Clube nas redes sociais.  

 “Quanto mais eu ganho, mais eu quero. Mais eu quero jogar, treinar e sentir a vibração de um ginásio lotado. O ensinamento do esporte na minha vida é ser uma pessoa melhor. O esporte foi fundamental para eu ser a mulher que sou hoje, a guerreira que sou hoje. O fundamental mesmo é ser o ser humano que sou”, acrescentou a capitã do Praia Clube. 

Adoção e início de Adenízia no vôlei

Adenízia nasceu em Ibiaí, na Região do Alto Paranaíba, em Minas Gerais, em 18 de dezembro de 1986. Aos dois anos e oito meses, ela perdeu a mãe, vítima de aneurisma. O pai dela havia abandonado a família.

Adenízia foi adotada pelo casal Lucas e Augusta. Ela se tornou a filha caçula caçula de quatro irmãos e quatro irmãs. 

O início de Adenízia no vôlei foi aos nove anos de idade, convidada por um professor. Um ano depois, chamou a atenção de um olheiro e ingressou no clube Filadélfia, de Governador Valadares, no Vale do Rio Doce.