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O meia dinamarquês Thomas Delaney colocou seu time na frente logo cedo com uma cabeçada após uma cobrança de escanteio (5). Perto do intervalo, Kasper Dolberg ampliou com um chute aproveitando um cruzamento (42). O artilheiro Patrik Schick, que vive uma grande fase, marcou o único gol tcheco no início do segundo tempo (49).
A Dinamarca retorna às semifinais do principal torneio europeu de seleções, após a edição de 1992, quando se sagrou campeã com sua geração apelidada de 'Dinamite Dinamarquesa'.
"É difícil encontrar as palavras, foi um jogo difícil, sabíamos que seria um teste muito difícil contra uma equipe de força extraordinária", disse Kasper Schmeichel, goleiro dinamarquês, à rede de televisão de seu país, a DR.
"No primeiro tempo jogamos muito bem, no segundo eles marcaram cedo e colocaram muita pressão", acrescentou. "É o que caracteriza uma grande equipe: você sabe jogar bem, mas também luta, vai para a batalha e é isso que temos feito", concluiu.
Na partida que valerá uma vaga na grande final, que acontece na próxima quarta-feira, no Estádio de Wembley, em Londres, o time enfrenta Inglaterra ou Ucrânia.
Os nórdicos saíram vitoriosos do único duelo nas quartas de final entre duas seleções que já conquistaram a Euro.
Os tchecos ergueram a taça em 1976, ainda como Tchecoslováquia (em união com os eslovacos) quando venceram a Alemanha Ocidental na final nos pênaltis.
Além de se classificar, a Dinamarca também se vingou da derrota sofrida na mesma rodada da Euro-2004, em Portugal, contra os tchecos (3-0).
Gols de Delaney e Dolberg
A solidez defensiva tem sido um dos pontos fortes da República Tcheca no torneio. E é por isso que o primeiro gol dos nórdicos foi tão surpreendente, já que até três jogadores tchecos ignoraram Delaney, permitindo que ele finalizasse completamente livre (5).
O gol deu confiança à Dinamarca, que pressionou pelo segundo e esteve perto de alcançá-lo por meio de Mikkel Damsgaard (13) e Delaney (17) novamente. Os tchecos tentaram com um chute de Schick (12) que foi para fora.
Mais clara foi a jogada do meia Tomas Holes, que não conseguiu superar Schmeichel depois que o próprio goleiro dinamarquês deu a bola de presente para os tchecos, que fizeram uma jogada rápida (22).
O jogo ficou lá e cá. A República Tcheca pressionou com perigo, mas os nórdicos assustavam com seus contra-ataques.
Perto do intervalo, Joakim Maehle recebeu um passe para a ala esquerda e cruzou com a parte externa da chuteira direita para a área belíssima. Dolberg foi para o posto mais distante para assumir o segundo posto (42).
A Dinamarca esteve muito perto de marcar pouco antes, com um belo chute de Darmsgaard bloqueado por Tomas Vaclik (38).
Reação tcheca
A conversa de Jaroslav Silhavy, o técnico tcheco, no intervalo, pareceu render frutos, já que seus jogadores entraram com vontade de sobra no segundo tempo.
Schick marcou dentro da área dinamarquesa após um bom cruzamento de Vladimir Coufal (49) e chegou assim ao seu quinto gol na Eurocopa, empatando com o astro português Cristiano Ronaldo.
Mas os tchecos já haviam testado Schmeichel com boas chances de Michal Krmencik (47) e Antonín Barak (47) após o gol de Delaney.
A Dinamarca respondeu tentando diminuir o ritmo do duelo, tocando a bola e introduzindo mudanças para dar fôlego à equipe.
A estratégia deu certo e a República Tcheca perdeu a efervescência durante vários minutos, até que Jakub Jankto (72) e Tomas Soucek (74) quase conseguiram o empate.
Mas os dinamarqueses não ficaram parados e procuraram o terceiro com duas tentativas claras de Yussuf Poulsen (69 e 78) e outra de Maehle (82). Vaclik teve sua melhor chance para manter a República Tcheca viva.
Mas no final a seleção nórdica conseguiu segurar o resultado e chegar às semifinais, com o objetivo de continuar dando alegrias ao seu companheiro Christian Eriksen.
Ficha técnica da partida:
Gols: Dinamarca: Delaney (5), Dolberg (42)
República Tcheca: Schick (49)
Local: estádio Olímpico de Baku (Azerbaijão)
Público: 30.000
Árbitro: Björn Kuipers (HOL)
Cartões amarelos:
República Tcheca: Krmencik (84), Kalas (86)
Equipes:
República Tcheca: Vaclik - Coufal, Celustka (Brabec 65), Kalas, Boril - Holes (Jankto 46), Soucek (cap) - Masopust (Krmencik 46), Barak, Sevcik (Darida 79) - Schick (Vydra 79)
Técnico: Jaroslav Silhavy
Dinamarca: Schmeichel - Christensen (Andersen 81), Kjaer (cap), Vestergaard - Stryger (Wass 71), Hojbjerg, Delaney (Jensen 81), Maehle - Damsgaard (Norgaard 60), Dolberg (Poulsen 59), Braithwaite
Técnico: Kasper Hjulmand
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A Dinamarca retorna às semifinais do principal torneio europeu de seleções, após a edição de 1992, quando se sagrou campeã com sua geração apelidada de 'Dinamite Dinamarquesa'.
"É difícil encontrar as palavras, foi um jogo difícil, sabíamos que seria um teste muito difícil contra uma equipe de força extraordinária", disse Kasper Schmeichel, goleiro dinamarquês, à rede de televisão de seu país, a DR.
"No primeiro tempo jogamos muito bem, no segundo eles marcaram cedo e colocaram muita pressão", acrescentou. "É o que caracteriza uma grande equipe: você sabe jogar bem, mas também luta, vai para a batalha e é isso que temos feito", concluiu.
Na partida que valerá uma vaga na grande final, que acontece na próxima quarta-feira, no Estádio de Wembley, em Londres, o time enfrenta Inglaterra ou Ucrânia.
Os nórdicos saíram vitoriosos do único duelo nas quartas de final entre duas seleções que já conquistaram a Euro.
Os tchecos ergueram a taça em 1976, ainda como Tchecoslováquia (em união com os eslovacos) quando venceram a Alemanha Ocidental na final nos pênaltis.
Além de se classificar, a Dinamarca também se vingou da derrota sofrida na mesma rodada da Euro-2004, em Portugal, contra os tchecos (3-0).
Gols de Delaney e Dolberg
A solidez defensiva tem sido um dos pontos fortes da República Tcheca no torneio. E é por isso que o primeiro gol dos nórdicos foi tão surpreendente, já que até três jogadores tchecos ignoraram Delaney, permitindo que ele finalizasse completamente livre (5).
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