Após passagem pelo Mirassol, o goleiro quer ajudar o clube na disputa do Campeonato Brasileiro
Como foi a experiência de atuar pelo Mirassol no Campeonato Paulista?
Eu vinha de poucos jogos no ano anterior e essa sequência de partidas em uma competição tão difícil como o Paulista foi importante para ganhar ritmo. Ela serviu como uma motivação a mais para a sequência difícil que o América vai ter nesta temporada.
Como você avalia a diferença do Campeonato Paulista para o Mineiro?
A dificuldade no Campeonato Paulista é maior. A gente costuma brincar entre nós, jogadores, que o Campeonato Paulista é a Série A do Brasil. Uma competição muito difícil, onde você enfrenta equipes muito fortes e tradicionais. O Campeonato Mineiro é bom também, tem três clubes na Série A e os clubes do interior sempre montam bons times. Acredito que a diferença é a visibilidade. Foi muito bom disputar mais um Paulista, mas eu estou feliz de voltar ao América e agradeço a confiança da diretoria e da comissão técnica do clube de me receber novamente de braços abertos.
Como você se sentiu no ano passado quando ficou sabendo que seria emprestado ao Mirassol para que pudesse ter uma sequência maior de jogos?
Na hora, fiquei meio surpreso, mas é natural. Eles conversaram comigo para explicar o motivo do empréstimo, que era para eu ganhar ritmo de jogo e ver como o Glauco reagiria. Ele foi bem, fez bons jogos. O João (Ricardo) dispensa comentário, todos já conhecem. Tem o Jory e o Eric, bons goleiros também. Da minha parte, estou voltando para dar continuar nesta briga por posição. Quando você tem jogadores disputando posição, isso faz com que quem joga sempre procura render mais e nós também estejamos motivados para estar sempre à disposição. É uma escadinha e eu espero sempre ajudar com minha experiência e identificação com o clube. Todos querem jogar, mas há espaço apenas para um. Precisamos continuar trabalhando para quando tiver oportunidade mostrar do que é capaz.
Você voltou do Mirassol com uma costela quebrada. O que aconteceu?
Foi em um lance de treinamento de bola parada em véspera de jogo. Me choquei com um companheiro e infelizmente sofri a fratura na costela. Acho que, com mais uns dez, 15 dias no máximo, eu volto a ficar à disposição.
O América tem uma temporada importante, com disputas do Campeonato Mineiro, Copa do Brasil e Campeonato Brasileiro. Como você avalia estas competições para o clube?
O América tem feito um bom trabalho há anos, e agora está colhendo os frutos. Estamos disputando o Mineiro de igual com os favoritos. Na Copa do Brasil, é precisa ter muita atenção. Jogos mata-mata podem ser decididos por detalhes. O Campeonato Brasileiro será uma situação de afirmação para o América, por tudo aquilo que o clube tem feito nos últimos anos. Tenho certeza de que, neste ano, vamos colher ótimos resultados e iremos nos firmar entre os grandes na Série A.
É possível sonhar com a conquista de uma vaga em uma competição internacional para 2019?
Claro. O América precisa sonhar alto. Todos sabemos que o clube vem se preparando para isso e, se Deus abençoar o nosso trabalho, poderemos buscar ambições maiores, como uma vaga na Copa Sul-Americana.