Sem Neymar, que ficou fora da convocação do técnico Tite por causa de uma lesão muscular, os holofotes estão todos em cima de Lionel Messi para o confronto entre Brasil Argentina, nesta sexta-feira, em amistoso no estádio Universitário Rei Saud, em Riad, na Arábia Saudita.

Será o 11.º jogo de Messi contra o Brasil em sua carreira. E o retrospecto é favorável aos brasileiros. O argentino sofreu seis derrotas, ganhou três partidas e empatou uma, com quatro gols marcados. 


O último encontro foi na semifinal da Copa América, no dia 2 de julho deste ano, no Mineirão. A seleção de Tite superou os argentinos por 2 a 0, com gols de Gabriel Jesus e Roberto Firmino. A partida gerou revolta da Argentina em relação ao árbitro equatoriano Roddy Zambrano, que teria deixado de assinalar dois pênaltis.

O craque da seleção argentina era o mais irritado. Messi bateu forte na Conmebol, dizendo que eles não iriam fazer nada porque o "Brasil controlava tudo". A declaração custou três meses de suspensão. O atacante volta justamente no amistoso desta sexta-feira.

HISTÓRICO - Os quase 13 anos de confrontos de Messi contra o Brasil têm altos e baixos. Se no dia 9 de junho de 2012 ele teve uma atuação histórica ao marcar três gols na vitória por 4 a 3 em amistoso nos Estados Unidos, o argentino também acumula alguns dissabores contra os brasileiros.

Na final da Copa América de 2007, na Venezuela, a seleção brasileira bateu a Argentina por 3 a 0. Dois anos depois, em 2009, em partida válida pelas Eliminatórias da Copa do Mundo da África do Sul, o Brasil venceu novamente, agora em Rosário, cidade onde Messi nasceu, por 3 a 1. Outro capítulo negativo para o craque foi o Superclássico das Américas de 2014, disputado na China. O argentino errou um pênalti e viu o Brasil vencer por 2 a 0.

Em 2017, em amistoso realizado na Austrália, a Argentina venceu por 1 a 0 - foi a primeira derrota de Tite à frente do Brasil.