O técnico Mano Menezes tem boas notícias para a estreia do Campeonato Mineiro, quando o Cruzeiro enfrenta o Guarani, em Divinópolis, no sábado, às 16h30, no estádio Farião. O zagueiro Léo e o lateral-direito Edilson estão liberados para atuar, após o Tribunal de Justiça Desportiva de Minas Gerais (TJ-MG) reconsiderar pedido do Cruzeiro sobre às suspensões impostas aos jogadores, ainda relacionadas ao Campeonato Mineiro de 2018.
Em vez de cumprir jogos de suspensão, a pena da dupla foi revertida para doação de cestas básicas a instituições filantrópicos no valor de R$ 1,5 mil por partida. O Cruzeiro entregará os mantimentos ainda nesta sexta-feira (18) na sede da Federação Mineira de Futebol (FMF).
Não fosse a reversão da punição, o zagueiro Léo teria que cumprir mais dois jogos de suspensão, já que havia sido penalizado com quatro partidas de gancho pelo soco dado no atacante atleticano Ricardo Oliveira, na nona rodada do Campeonato Mineiro do ano passado, quando o Cruzeiro enfrentou o arquirrival Atlético. A Raposa venceu o jogo por 1 a 0, no Independência, e Léo foi denunciado pela Procuradoria do TJ-MG, já que o fato não foi visto pelo árbitro Cleisson Veloso pereira em campo.
Léo já havia cumprido dois jogos de suspensão, contra o Patrocinense (nas quartas de final) e Tupi, na partida de ida das semifinais. O Cruzeiro conseguiu após esses jogos um efeito suspensivo, que deu condição de jogo para o zagueiro na reta final da competição. E por isso a definição do caso ficou para esta temporada.
A punição dada a Edílson aconteceu pelo entrevero entre o lateral-direito e o ex-meia do Atlético, o venezuelano Rómulo Otero, em lance na partida de volta da final do Estadual. Edilson não foi expulso naquele jogo, levou o cartão amarelo, mas também foi denunciado pela Procuradoria, que usou as imagens da televisão para punir o cruzeirense com dois jogos.
O Cruzeiro recorreu e baixou a pena para um partida, que não precisará ser cumprida, justamente pela mudança da pena.